Alçando voo
* Por Marleuza Machado
Vai longe o tempo em que eu percorreria o firmamento por ti. Bendito seja esse bálsamo que renova e, simultaneamente, apaga borrões conquistados por uma alma ingênua, agora consciente dos equívocos cometidos, ao valorizar sensações disfarçadas de sentimentos. Sinto que dediquei afeto a um corpo desprovido da essência primordial.
À primeira vista, pode parecer ato volúvel permitir que voes nas asas desse pássaro veloz, cujo pouso definitivo será no passado. Entretanto, dirigindo um olhar minucioso à paixão, no aceno derradeiro, percebo esta alma percorrendo com impressionante rapidez os céus do esquecimento, motivada pelo simples fato que os dois corações jamais bateram no mesmo compasso. Por isso, sempre estiveste a milhas de mim. Jamais exploraste qualquer ninho que meu coração, amorosamente, construiu para ti.
Hoje, de forma sonora, conjugo no passado o verbo amar, sem, contudo, cair nas armadilhas preparadas pela solidão. Com olhos curiosos e atentos, voo pelos caminhos da esperança que indicam sempre para o futuro, cuja aurora já se prenuncia radiante.
• Poetisa e jornalista
* Por Marleuza Machado
Vai longe o tempo em que eu percorreria o firmamento por ti. Bendito seja esse bálsamo que renova e, simultaneamente, apaga borrões conquistados por uma alma ingênua, agora consciente dos equívocos cometidos, ao valorizar sensações disfarçadas de sentimentos. Sinto que dediquei afeto a um corpo desprovido da essência primordial.
À primeira vista, pode parecer ato volúvel permitir que voes nas asas desse pássaro veloz, cujo pouso definitivo será no passado. Entretanto, dirigindo um olhar minucioso à paixão, no aceno derradeiro, percebo esta alma percorrendo com impressionante rapidez os céus do esquecimento, motivada pelo simples fato que os dois corações jamais bateram no mesmo compasso. Por isso, sempre estiveste a milhas de mim. Jamais exploraste qualquer ninho que meu coração, amorosamente, construiu para ti.
Hoje, de forma sonora, conjugo no passado o verbo amar, sem, contudo, cair nas armadilhas preparadas pela solidão. Com olhos curiosos e atentos, voo pelos caminhos da esperança que indicam sempre para o futuro, cuja aurora já se prenuncia radiante.
• Poetisa e jornalista
Lindo, estimulante e educativo. Não se pretendeu ser conselheira, mas foi, e bem. Seguirei seus mergulhos no ar nesse voo libertador. Palmas para você, Marleuza!
ResponderExcluirE que nunca nos cortem as asas.
ResponderExcluirAbraços Marleuza
Obrigada meninas!
ResponderExcluirSempre muito bom o carinho de vocês!
Abraços!