quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011




Sombra no rio trêmulo

* Por João Alexandre Sartorelli

Sombra no rio trêmulo.
Há tanta colheita
E também paralisia.
Alguém foi embora mais cedo,
Alguém que não deveria.

Conheço o drama do sossego,
A cegueira do não e sua carpintaria.

Acostumei-me a acordar na alba,
A escrever na areia
E esperar pelo Messias.

* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação

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