Descrença
*
Por Arita Damasceno Pettená
Pouco
a pouco se me morrem as esperanças,
último elo de uma vida consumida.
Choro e sofro e me debato em vão,
em saudades do passado,
em angústias do presente.
Volvo os olhos ao futuro incerto
e me apavoro com o seu vislumbre.
Cerro as pálpebras já cansadas
e vejo sombras de mágoas esquecidas
a querer toldar o céu da minha vida,
E soluço, triste, no meu quarto,
e recordar que toda a minha existência
foi vencida em etapas tão doloridas
de sorrisos e lágrimas sempre juntas,
na mais amarga dança do destino.
Mil vidas pudesse eu viver,
morreria, por certo, a cada instante,
de dor, de angústia e de saudade.
E morrendo viveria eternamente
já liberta do cárcere da terra.
último elo de uma vida consumida.
Choro e sofro e me debato em vão,
em saudades do passado,
em angústias do presente.
Volvo os olhos ao futuro incerto
e me apavoro com o seu vislumbre.
Cerro as pálpebras já cansadas
e vejo sombras de mágoas esquecidas
a querer toldar o céu da minha vida,
E soluço, triste, no meu quarto,
e recordar que toda a minha existência
foi vencida em etapas tão doloridas
de sorrisos e lágrimas sempre juntas,
na mais amarga dança do destino.
Mil vidas pudesse eu viver,
morreria, por certo, a cada instante,
de dor, de angústia e de saudade.
E morrendo viveria eternamente
já liberta do cárcere da terra.
*
Arita Damasceno Pettená é professora, escritora e membro da
Academia Campinense de Letras
Nenhum comentário:
Postar um comentário