Abril Pro Rock e as bandas
locais independentes
* Por José Calvino de Andrade Lima
No ano de 2008, sob o título “Abril Pro Rock anuncia atrações internacionais”, publicou o JC , no Caderno C: “New York Dolls, Helloween e Gamma Ray. Estes foram os trunfos que a produção do Abril Pro Rock teve para a edição 2008.” E para a edição 2011 do Abril Pro Rock, a grande estrela foi a banda americana The Misfits, em seu primeiro e único show no Nordeste brasileiro. O Abril Pro Rock apresentou também outra referência do hardcorde internacional: os americanos da D.R.I (sigla para Dirty Rotten Imbeciles). E mais adiante Paulo André Pires, produtor do APR, disse: “Nosso mercado está esfacelado com tantos shows gratuitos. A gente está apostando nos gringos porque praticamente todo grupo conhecido do país tocou no Recife, de graça...”.
Não sei por que o Abril Pro Rock sempre deixou de lado Axé da Lua e Hai-Kai, as bandas independentes de Olinda e Recife. A primeira é comandada por Malu, grande defensor dos manguezais, que mistura em suas músicas rock, maracatu, coco, reggae, candomblé etc, através da música popular brasileira .
Excluídos na diversidade cultural, sem apoio fica difícil para os nossos artistas. Transcrevo aqui o que o pai do saudoso Chico Science, Francisco Luiz de França, escreveu para o Caderno C (JC 05/04/98). “Chico sempre dizia que era preciso defender e preservar os mangues...Os esforços, talento e ideais servirão de estímulo para aqueles que almejam ser cantores e compositores”. Aqui fica a minha sugestão.
* Escritor, poeta e teatrólogo
locais independentes
* Por José Calvino de Andrade Lima
No ano de 2008, sob o título “Abril Pro Rock anuncia atrações internacionais”, publicou o JC , no Caderno C: “New York Dolls, Helloween e Gamma Ray. Estes foram os trunfos que a produção do Abril Pro Rock teve para a edição 2008.” E para a edição 2011 do Abril Pro Rock, a grande estrela foi a banda americana The Misfits, em seu primeiro e único show no Nordeste brasileiro. O Abril Pro Rock apresentou também outra referência do hardcorde internacional: os americanos da D.R.I (sigla para Dirty Rotten Imbeciles). E mais adiante Paulo André Pires, produtor do APR, disse: “Nosso mercado está esfacelado com tantos shows gratuitos. A gente está apostando nos gringos porque praticamente todo grupo conhecido do país tocou no Recife, de graça...”.
Não sei por que o Abril Pro Rock sempre deixou de lado Axé da Lua e Hai-Kai, as bandas independentes de Olinda e Recife. A primeira é comandada por Malu, grande defensor dos manguezais, que mistura em suas músicas rock, maracatu, coco, reggae, candomblé etc, através da música popular brasileira .
Excluídos na diversidade cultural, sem apoio fica difícil para os nossos artistas. Transcrevo aqui o que o pai do saudoso Chico Science, Francisco Luiz de França, escreveu para o Caderno C (JC 05/04/98). “Chico sempre dizia que era preciso defender e preservar os mangues...Os esforços, talento e ideais servirão de estímulo para aqueles que almejam ser cantores e compositores”. Aqui fica a minha sugestão.
* Escritor, poeta e teatrólogo
Chico Science transportou a saga dos mangues
ResponderExcluir"além mar". Com sua batida poderosa disseminou
e abriu portas.
Ele, se foi, mas "cutucou".
Ótimo texto Zé.
Beijos
Muito obrigado, Núbia.
ResponderExcluirFico muitíssimo contente, querida.
Valeu!
Beijos
A tradição do "santo de casa" parece funcionar em todas as latitudes. O desprestígio geral dos locais é uma praga. Para brilhar em sua terra é preciso talento extra.
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