Turbulência
* Por Sayonara Lino
Passar por uma grande turbulência pode nos fazer descobrir um manancial de energia interno que quase nos obriga a continuar e lutar. A sensação é de que no fundo do poço existe uma mola que nos devolve ao caminho que devemos percorrer. Desconfio muito que não tememos nossas fraquezas, mas nosso lado mais corajoso. O instinto de sobrevivência não sussurra, grita.
Desejos que em outros tempos pareciam essenciais, normalmente tornam-se supérfluos e secundários. O essencial é tão óbvio que parece estranho ter passado tanto tempo sem notá-lo.
Apesar de toda superação, em alguns momentos a vulnerabilidade e o medo do futuro surgem para lembrar que somos humanos, com camadas de sentimentos múltiplos. Definitivamente, não temos revestimento de aço. Experimentar a sensibilidade é uma dádiva. Nem todos são capazes.
Os afetos surgem com o intuito de nos acalentar. Com toda paciência relembram o que há de melhor em nós. São espelhos que refletem nossa luz . São aqueles que nos ajudam a montar o mosaico dos nossos sonhos possíveis.
Ainda não conheci alguém que tenha evoluído sem passar por algum tipo de dor. A alegria é um estado de graça, mas não sei se apenas ela pode nos fortalecer. Uma dose de cada, um pouco de cada vez, sem nos perdermos ou nos embriagarmos nas ilusões do mundo.
* Jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. Diretora de Jornalismo e redatora da Revista Mista, que é distribuída em Governador Valadares, Ipatinga e Juiz de Fora, MG e colunista do portal www.ubaweb.com/revista.
* Por Sayonara Lino
Passar por uma grande turbulência pode nos fazer descobrir um manancial de energia interno que quase nos obriga a continuar e lutar. A sensação é de que no fundo do poço existe uma mola que nos devolve ao caminho que devemos percorrer. Desconfio muito que não tememos nossas fraquezas, mas nosso lado mais corajoso. O instinto de sobrevivência não sussurra, grita.
Desejos que em outros tempos pareciam essenciais, normalmente tornam-se supérfluos e secundários. O essencial é tão óbvio que parece estranho ter passado tanto tempo sem notá-lo.
Apesar de toda superação, em alguns momentos a vulnerabilidade e o medo do futuro surgem para lembrar que somos humanos, com camadas de sentimentos múltiplos. Definitivamente, não temos revestimento de aço. Experimentar a sensibilidade é uma dádiva. Nem todos são capazes.
Os afetos surgem com o intuito de nos acalentar. Com toda paciência relembram o que há de melhor em nós. São espelhos que refletem nossa luz . São aqueles que nos ajudam a montar o mosaico dos nossos sonhos possíveis.
Ainda não conheci alguém que tenha evoluído sem passar por algum tipo de dor. A alegria é um estado de graça, mas não sei se apenas ela pode nos fortalecer. Uma dose de cada, um pouco de cada vez, sem nos perdermos ou nos embriagarmos nas ilusões do mundo.
* Jornalista, com especialização em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora e atualmente finaliza nova especialização em Televisão, Cinema e Mídias Digitais, pela mesma instituição. Diretora de Jornalismo e redatora da Revista Mista, que é distribuída em Governador Valadares, Ipatinga e Juiz de Fora, MG e colunista do portal www.ubaweb.com/revista.
A força da dor acaba sendo um manancial da força da sobrevivência. Essa fonte esmaga, mas de alguma forma também constrói, e as lágrimas que turvam o começo da obra, acaba por lavar as escadarias para a inauguração.
ResponderExcluirExcelente seu comentário, Mara, concordo com vc! Forte abraço!
ResponderExcluirObrigada Sayonara.
ResponderExcluirErrata: acabam