Ida
* Por Cácio Machado da Silva
Quando eu morrer
quero partir bem velhinho
e
se
me for permitido escolher,
que seja dormindo
num domingo de quermesse
em sono profundo e tranqüilo,
para não sentir
a dor da passagem.
Muitos estarão lá
me esperando
para meu auxílio.
E aqui,
além de saudades,
deixarei um corpo
bem vestido
com um terno de bom gosto,
cabelo bem penteado
e,
para lembrança dos outros
um leve sorriso no rosto.
* Poeta
* Por Cácio Machado da Silva
Quando eu morrer
quero partir bem velhinho
e
se
me for permitido escolher,
que seja dormindo
num domingo de quermesse
em sono profundo e tranqüilo,
para não sentir
a dor da passagem.
Muitos estarão lá
me esperando
para meu auxílio.
E aqui,
além de saudades,
deixarei um corpo
bem vestido
com um terno de bom gosto,
cabelo bem penteado
e,
para lembrança dos outros
um leve sorriso no rosto.
* Poeta
Como poesia lembra poesia, me recordei de um poeta gaúcho, ali do meio dos anos 1970, o Renato Modernell. Num de seus poemas curtos dizia assim
ResponderExcluirQuatro linhas para Vilma
Se me for possível pensar antes de morrer
não usarei este momento para pensar.
Mas escolherei em mim a presença mais pura
para morrer lembrando.
Muy grato pela publicação. Um forte abraço literário. Cácio Machado da Silva
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