Cobiçado reconhecimento
Todo artista faz arte pela arte e o dinheiro que porventura resultar do seu talento, criatividade e imaginação será um prêmio subsidiário, certo? Errado!!! Alguns podem, até, ter essa intenção, mas não todos (diria que, apenas, a minoria pensa dessa forma, se é que alguém pensa). E é justo que seja assim. Todo trabalho tem que ser remunerado e este não foge à regra.
Tenho conversado, amiúde, com pessoas que buscam mostrar desprendimento em relação à arte. Alguns artistas, até, já me disseram que consideram uma “heresia” pensar em dinheiro quando se produz algo tão íntimo e pessoal. Na seqüência da conversa fica claro, porém, que faziam apenas gênero. No fundo, no fundo, o que aspiram é vender, por bom preço, o que produziram e, quanto mais alto, melhor. É errado pensar assim? Reitero, não!
Claro que o dinheiro não pode ser a principal motivação e muito menos a única. Mas que todos queremos ser recompensados pelo nosso talento, criatividade e produtividade, ah, disso queremos mesmo!
E qual o reconhecimento máximo em termos de Literatura? Creio que não reste nenhuma dúvida que seja o Prêmio Nobel. Afinal, além de prestígio, este vem acompanhado de uma soma de dinheiro que garante, de vez, a independência financeira de qualquer escritor. Se tiver cabeça e souber aplicar esse recurso, terá todas suas necessidades pessoais, e a das famílias, atendidas enquanto viver, e ainda lhe sobrarão muitos, muitíssimos dólares para esbanjar. Daí sim o cidadão poderá cogitar em fazer arte pela arte (se realmente tiver essa íntima convicção).
Claro que não é fácil conquistar esse cobiçadíssimo reconhecimento. A concorrência é absurdamente alta. Quantos escritores há no mundo? Um milhão? Cinco milhões? Dez milhões? Mais? Menos? Não importa. A realidade é que o número é bastante alto. E todos eles são concorrentes potenciais ao Nobel, não importa se o considerem “marmelada” (muitos acham que seja) ou se confiam nos critérios dos que chegam ao veredito sobre o ganhador.
Pode-se dizer que as dificuldades para a conquista dessa honraria (e dessa grana toda, claro) são equivalentes ou superiores (creio que bem mais altas) que ganhar sozinho na megassena quando esta estiver acumulada.
Voltarei a tratar do assunto sob novos e variados enfoques. Por enquanto, pense nisso, amigo escritor. Não seria muito bom você se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o Prêmio Nobel de Literatura? Além de entrar definitivamente para a história, teria dinheiro a rodo, para gastar no que melhor lhe aprouvesse. E poderia pensar (se quisesse), aí sim, em, de fato, fazer arte pela arte.
Boa leitura.
O Editor.
Todo artista faz arte pela arte e o dinheiro que porventura resultar do seu talento, criatividade e imaginação será um prêmio subsidiário, certo? Errado!!! Alguns podem, até, ter essa intenção, mas não todos (diria que, apenas, a minoria pensa dessa forma, se é que alguém pensa). E é justo que seja assim. Todo trabalho tem que ser remunerado e este não foge à regra.
Tenho conversado, amiúde, com pessoas que buscam mostrar desprendimento em relação à arte. Alguns artistas, até, já me disseram que consideram uma “heresia” pensar em dinheiro quando se produz algo tão íntimo e pessoal. Na seqüência da conversa fica claro, porém, que faziam apenas gênero. No fundo, no fundo, o que aspiram é vender, por bom preço, o que produziram e, quanto mais alto, melhor. É errado pensar assim? Reitero, não!
Claro que o dinheiro não pode ser a principal motivação e muito menos a única. Mas que todos queremos ser recompensados pelo nosso talento, criatividade e produtividade, ah, disso queremos mesmo!
E qual o reconhecimento máximo em termos de Literatura? Creio que não reste nenhuma dúvida que seja o Prêmio Nobel. Afinal, além de prestígio, este vem acompanhado de uma soma de dinheiro que garante, de vez, a independência financeira de qualquer escritor. Se tiver cabeça e souber aplicar esse recurso, terá todas suas necessidades pessoais, e a das famílias, atendidas enquanto viver, e ainda lhe sobrarão muitos, muitíssimos dólares para esbanjar. Daí sim o cidadão poderá cogitar em fazer arte pela arte (se realmente tiver essa íntima convicção).
Claro que não é fácil conquistar esse cobiçadíssimo reconhecimento. A concorrência é absurdamente alta. Quantos escritores há no mundo? Um milhão? Cinco milhões? Dez milhões? Mais? Menos? Não importa. A realidade é que o número é bastante alto. E todos eles são concorrentes potenciais ao Nobel, não importa se o considerem “marmelada” (muitos acham que seja) ou se confiam nos critérios dos que chegam ao veredito sobre o ganhador.
Pode-se dizer que as dificuldades para a conquista dessa honraria (e dessa grana toda, claro) são equivalentes ou superiores (creio que bem mais altas) que ganhar sozinho na megassena quando esta estiver acumulada.
Voltarei a tratar do assunto sob novos e variados enfoques. Por enquanto, pense nisso, amigo escritor. Não seria muito bom você se tornar o primeiro brasileiro a conquistar o Prêmio Nobel de Literatura? Além de entrar definitivamente para a história, teria dinheiro a rodo, para gastar no que melhor lhe aprouvesse. E poderia pensar (se quisesse), aí sim, em, de fato, fazer arte pela arte.
Boa leitura.
O Editor.
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