O silêncio
* Por Sayonara Lino
Se você já conhece o poder do silêncio, considere-se privilegiado. Seu apelo é sutil, portanto é preciso sensibilidade, maturidade, paciência e disposição para se render a ele. É preciso ser capaz dele. Ao contrário do que possa parecer, em sua companhia descortinam-se inúmeras possibilidades, lampejos criativos e uma sensação de segurança e bem-estar. Ele nos resgata, nos traz de volta a nós mesmos e melhora nossa percepção em relação aos fatores externos. Aumenta nossa atenção. É assim que o vejo, o percebo. Uma comunhão bem-sucedida entre as partes que compõem o todo.
Quantas pessoas fogem dele... não o suportam como companhia. É ele também quem nos leva ao encontro das misérias ocultas, varridas ao longo dos anos para as áreas mais profundas que possuímos. Nos faz refletir, raciocinar, re-elaborar. Mas não se trata apenas disso. O silêncio, tantas vezes temido e evitado das formas mais variadas, pode conduzir a paisagens antes pouco- exploradas. Leva ao amor, compaixão, leveza, bondade.
A vida moderna, o mundo agitado, a aldeia global, todos querendo falar. E o silêncio lá, quieto e presente, muitas vezes em vão convidando com sua doce voz. Ávidos por prazer imediato, é comum e certamente mais fácil a busca frenética por coisas que estão fora de nós. Os estímulos estão aí, por toda parte e não exigem muito esforço, menos ainda tempo e dedicação.
Perceba o silêncio. Ouça o silêncio. Incoerência? Não, o silêncio nos fala. Sussurra, em meio à balbúrdia que insiste em deixá-lo de lado. Permita-se, deixe-o entrar. Ele te acompanhará em momentos felizes, sim. Porém, nas tristezas e curvas da vida, onde tantos outros poderão te abandonar, eu garanto, ele estará ao teu lado.
• Jornalista, fotógrafa e colunista do Literário
* Por Sayonara Lino
Se você já conhece o poder do silêncio, considere-se privilegiado. Seu apelo é sutil, portanto é preciso sensibilidade, maturidade, paciência e disposição para se render a ele. É preciso ser capaz dele. Ao contrário do que possa parecer, em sua companhia descortinam-se inúmeras possibilidades, lampejos criativos e uma sensação de segurança e bem-estar. Ele nos resgata, nos traz de volta a nós mesmos e melhora nossa percepção em relação aos fatores externos. Aumenta nossa atenção. É assim que o vejo, o percebo. Uma comunhão bem-sucedida entre as partes que compõem o todo.
Quantas pessoas fogem dele... não o suportam como companhia. É ele também quem nos leva ao encontro das misérias ocultas, varridas ao longo dos anos para as áreas mais profundas que possuímos. Nos faz refletir, raciocinar, re-elaborar. Mas não se trata apenas disso. O silêncio, tantas vezes temido e evitado das formas mais variadas, pode conduzir a paisagens antes pouco- exploradas. Leva ao amor, compaixão, leveza, bondade.
A vida moderna, o mundo agitado, a aldeia global, todos querendo falar. E o silêncio lá, quieto e presente, muitas vezes em vão convidando com sua doce voz. Ávidos por prazer imediato, é comum e certamente mais fácil a busca frenética por coisas que estão fora de nós. Os estímulos estão aí, por toda parte e não exigem muito esforço, menos ainda tempo e dedicação.
Perceba o silêncio. Ouça o silêncio. Incoerência? Não, o silêncio nos fala. Sussurra, em meio à balbúrdia que insiste em deixá-lo de lado. Permita-se, deixe-o entrar. Ele te acompanhará em momentos felizes, sim. Porém, nas tristezas e curvas da vida, onde tantos outros poderão te abandonar, eu garanto, ele estará ao teu lado.
• Jornalista, fotógrafa e colunista do Literário
O silêncio acalma e causa melancolia. O roldão que nos leva em meio aos grandes barulhos urbanos, quando dão espaço para o silêncio, causam medo. Mas o silêncio é bom companheiro. Pode estar relacionado a tristeza ou a paz. Depende de qual lugar o colocarmos.
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