Cresce sob a praça um riso escasso
* Por João Alexandre Sartorelli
Na manhã acabrunhada e pura.
Nas frestas sem luar, nos alfarrábios,
Incensos sem broquéis, literaturas.
Cansado de esperar, em vão procuro
A glória de saber, a vil beleza
Das noites sem luar, o lago impuro
Onde boiam desejos e certezas.
Há muito a esquecer, o pão dormente
Na mesa sem toalha, a ceia fria,
Casais no frio da noite indecente.
O pouco que restou, a alegria,
Os dias de teu sol e riso ardente,
A hora que ora segue, tão vazia.
* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação
* Por João Alexandre Sartorelli
Na manhã acabrunhada e pura.
Nas frestas sem luar, nos alfarrábios,
Incensos sem broquéis, literaturas.
Cansado de esperar, em vão procuro
A glória de saber, a vil beleza
Das noites sem luar, o lago impuro
Onde boiam desejos e certezas.
Há muito a esquecer, o pão dormente
Na mesa sem toalha, a ceia fria,
Casais no frio da noite indecente.
O pouco que restou, a alegria,
Os dias de teu sol e riso ardente,
A hora que ora segue, tão vazia.
* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação
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