Love is in the air
* Por Marleuza Machado
Existe algo de novo no ar. Com ele, as cores da primavera, o aroma das flores, cheiro de terra molhada. Há no coração, o desejo de colorir a vida com várias matizes e colocar quadros novos nas paredes recém-pintadas. As janelas da vida estão se abrindo e a claridade invade a alma que habitava um quarto fechado a espera de luz.
É tempo de limpar gavetas, espanar poeira, deixar que espaços vazios sejam ocupados pelo novo. É momento de substituir fotos dos portarretratos, varrendo da memória imagens gastas pelos anos. Não há tempo para lamentar o que passou; sobra tempo para celebrar o que se apresenta pedindo licença para tomar posse.
O jardim da vida começa a desabrochar tal qual minirrosas de variadas cores. Os caminhos antes estreitas agora são estradas de mão-dupla que permitem transitar sem pressa e atropelos. É ocasião para desfrutar plenamente da companhia de caminhada, apurando os ouvidos, sentindo a música que ecoa alegremente no ar.
Os sentidos aguçados percebem que a felicidade acena insistente, querendo se instalar. É preciso agarrá-la e tentar retê-la o máximo de tempo possível, tendo consciência da sua finitude, extraindo dela toda alegria que puder. A felicidade vivida num segundo, irá ocasionar lembranças inesquecíveis para a eternidade.
• Poetisa e jornalista
* Por Marleuza Machado
Existe algo de novo no ar. Com ele, as cores da primavera, o aroma das flores, cheiro de terra molhada. Há no coração, o desejo de colorir a vida com várias matizes e colocar quadros novos nas paredes recém-pintadas. As janelas da vida estão se abrindo e a claridade invade a alma que habitava um quarto fechado a espera de luz.
É tempo de limpar gavetas, espanar poeira, deixar que espaços vazios sejam ocupados pelo novo. É momento de substituir fotos dos portarretratos, varrendo da memória imagens gastas pelos anos. Não há tempo para lamentar o que passou; sobra tempo para celebrar o que se apresenta pedindo licença para tomar posse.
O jardim da vida começa a desabrochar tal qual minirrosas de variadas cores. Os caminhos antes estreitas agora são estradas de mão-dupla que permitem transitar sem pressa e atropelos. É ocasião para desfrutar plenamente da companhia de caminhada, apurando os ouvidos, sentindo a música que ecoa alegremente no ar.
Os sentidos aguçados percebem que a felicidade acena insistente, querendo se instalar. É preciso agarrá-la e tentar retê-la o máximo de tempo possível, tendo consciência da sua finitude, extraindo dela toda alegria que puder. A felicidade vivida num segundo, irá ocasionar lembranças inesquecíveis para a eternidade.
• Poetisa e jornalista
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirNo embalo dos seus sentimentos somos levados a renovar, e copiar toda a sua vibração. Faço votos para que dure. Vivendo com intensidade e tendo consciência da finitude das coisas, vivenciamos com maior voracidade. Você está certa em pregar isto.
ResponderExcluirObrigada Mara.
ResponderExcluirBeijos.