Um título nacional
* Por Clóvis Campêlo
Por duas vezes estivemos prestes a conquistar um campeonato nacional da Série B.
A primeira, em 1999, durante a gestão do presidente Jonas Alvarenga, quando decidimos o título com o Goiás. Aceitamos a sugestão do arrumadinho e, com dois empates, nos contentamos com o vice-campeonato e garantimos a ascensão à Série A.
Em 2005, na gestão de Romerito Jatobá, a coisa foi muito mais grotesca. Dentro de campo nos impomos e derrotamos a Portuguesa de Desportos por 2x1. O elenco já se preparava para dar a volta olímpica, comemorando junto da torcida o título inusitado, quando, nos Aflitos, o Clube Náutico Capibaribe conseguiu a proeza de ser derrotado pelo Grêmio Portalegrense, mesmo atuando com quatro jogadores a mais.
O placar de 1x0 para a equipe gaúcha, no jogo que ficou conhecido como a Batalha dos Aflitos, além de nos tirar o título das mãos, beneficiando o Grêmio, ainda serviu para eliminar a equipe alvirrubra pernambucana, que manteve-se na Série B do Campeonato Brasileiro.
2005, aliás, parecia que nos traria de volta o respeito e o prestígio no cenário desportivo nacional. Além da ascensão à elite do futebol brasileiro também conquistamos o Campeonato Pernambucano no ano do centenário do Sport Clube do Recife, fato que até hoje eles trazem atravessado na garganta. Um título mais do que importante.
Nos anos seguintes, porém, motivado por administrações calamitosas e pela completa falta de planejamento, descambamos ladeira abaixo, sofrendo rebaixamentos constantes, até chegarmos na Série D do Campeonato Brasileiro, e tendo atuações pífias no âmbito estadual. Foram anos de sofrimento constantes e de esperanças vãs.
Hoje, ostentando o título de campeão pernambucano de futebol, partimos para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro com a consciência de que a conquista de um título nacional, mesmo que sendo o da última escala do futebol brasileiro, será de grande importância para a história do clube coral e para a nossa definitiva afirmação.
Não importa que na Série D esteja o rebotalho do futebol brasileiro. Importa é que queremos ser campeões, ascender à Série C e prosseguirmos rumo a um futuro mais grandioso e condizente com o passado e as tradições do Santa Cruz Futebol Clube.
O momento presente é de afirmação. Por isso não podemos relaxar os ânimos e deixar que nos escape mais essa oportunidade. A diretoria coral sabe que pode contar com a torcida mais apaixonada do Brasil. Por isso mesmo, aumenta a sua responsabilidade. É preciso repor com competência as peças que saíram do time. É preciso estarmos atentos e fortes para enfrentarmos mais esse desafio.
• Poeta, jornalista e radialista
* Por Clóvis Campêlo
Por duas vezes estivemos prestes a conquistar um campeonato nacional da Série B.
A primeira, em 1999, durante a gestão do presidente Jonas Alvarenga, quando decidimos o título com o Goiás. Aceitamos a sugestão do arrumadinho e, com dois empates, nos contentamos com o vice-campeonato e garantimos a ascensão à Série A.
Em 2005, na gestão de Romerito Jatobá, a coisa foi muito mais grotesca. Dentro de campo nos impomos e derrotamos a Portuguesa de Desportos por 2x1. O elenco já se preparava para dar a volta olímpica, comemorando junto da torcida o título inusitado, quando, nos Aflitos, o Clube Náutico Capibaribe conseguiu a proeza de ser derrotado pelo Grêmio Portalegrense, mesmo atuando com quatro jogadores a mais.
O placar de 1x0 para a equipe gaúcha, no jogo que ficou conhecido como a Batalha dos Aflitos, além de nos tirar o título das mãos, beneficiando o Grêmio, ainda serviu para eliminar a equipe alvirrubra pernambucana, que manteve-se na Série B do Campeonato Brasileiro.
2005, aliás, parecia que nos traria de volta o respeito e o prestígio no cenário desportivo nacional. Além da ascensão à elite do futebol brasileiro também conquistamos o Campeonato Pernambucano no ano do centenário do Sport Clube do Recife, fato que até hoje eles trazem atravessado na garganta. Um título mais do que importante.
Nos anos seguintes, porém, motivado por administrações calamitosas e pela completa falta de planejamento, descambamos ladeira abaixo, sofrendo rebaixamentos constantes, até chegarmos na Série D do Campeonato Brasileiro, e tendo atuações pífias no âmbito estadual. Foram anos de sofrimento constantes e de esperanças vãs.
Hoje, ostentando o título de campeão pernambucano de futebol, partimos para a disputa da Série D do Campeonato Brasileiro com a consciência de que a conquista de um título nacional, mesmo que sendo o da última escala do futebol brasileiro, será de grande importância para a história do clube coral e para a nossa definitiva afirmação.
Não importa que na Série D esteja o rebotalho do futebol brasileiro. Importa é que queremos ser campeões, ascender à Série C e prosseguirmos rumo a um futuro mais grandioso e condizente com o passado e as tradições do Santa Cruz Futebol Clube.
O momento presente é de afirmação. Por isso não podemos relaxar os ânimos e deixar que nos escape mais essa oportunidade. A diretoria coral sabe que pode contar com a torcida mais apaixonada do Brasil. Por isso mesmo, aumenta a sua responsabilidade. É preciso repor com competência as peças que saíram do time. É preciso estarmos atentos e fortes para enfrentarmos mais esse desafio.
• Poeta, jornalista e radialista
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