

À deriva...
* Por Lêda Selma
Recrias sem jeito
esse jeito tão teu,
silencial e intrépido,
de machucar sem ferir.
E me tornas de vidro,
e me entornas os sonhos,
e te tornas aragem
e te vais sem partir.
Só rastros me deixas
nas deixas dos becos
que me estreitaram o caminho.
E me vejo à deriva,
e, assim, menos tua,
e mais frágil que o tempo.
• Poetisa e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”, “A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”, “Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.
* Por Lêda Selma
Recrias sem jeito
esse jeito tão teu,
silencial e intrépido,
de machucar sem ferir.
E me tornas de vidro,
e me entornas os sonhos,
e te tornas aragem
e te vais sem partir.
Só rastros me deixas
nas deixas dos becos
que me estreitaram o caminho.
E me vejo à deriva,
e, assim, menos tua,
e mais frágil que o tempo.
• Poetisa e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”, “A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”, “Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.
Complexo e belo!
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