quinta-feira, 14 de outubro de 2010




Ariadne

* Por Paulo Melo Souza

deglutia flores
amassadas na maionese
acionava os alarmes da aurora
despertava no país do sono
brincava de cabra-cega na beira dos precipícios
palitava os dentes
à espera do apocalipse

• Poeta e jornalista maranhense, autor dos livros “Visagem” e “Oráculo de Lúcifer”

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Uma mulher intensa e faminta de
    desejos onde um basta não chega
    nem de longe a ser um limite.
    Abraços

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