Fragilidades
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
Era inteira
composta.
Quebrada,
fragmentei-me.
Pedaços
perdidos
espalhados
em vão.
Uma brisa
mais forte
recompôs-me
aos poucos
e o desejo
de viver fez
o resto...
Fui fogo
e cinzas.
Ainda que
o vento
me espalhe,
a fome me traz
de volta.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral
Era inteira
composta.
Quebrada,
fragmentei-me.
Pedaços
perdidos
espalhados
em vão.
Uma brisa
mais forte
recompôs-me
aos poucos
e o desejo
de viver fez
o resto...
Fui fogo
e cinzas.
Ainda que
o vento
me espalhe,
a fome me traz
de volta.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
O fogo agiu como um novo processo de assar a cerâmica para recompô-la, embora você tenha citado a brisa como importante. No final a peça voltou a vida com o calor e a comida.
ResponderExcluirMara obrigado por comentar.
ResponderExcluirVocê é sempre muito generosa comigo.
Beijos
mais um poema belíssimo,é muito bom te ler,muitas vezes quando se lê um poema teu acaba sendo um afago.
ResponderExcluirbeijos
Lindo, Lindo, Lindo, Nubia. Continue escrevendo seus poemas. Você melhora a cada dia. Parabéns! Beijos
ResponderExcluirObrigado pelo carinho Edu e Riso.
ResponderExcluirBeijos