segunda-feira, 25 de outubro de 2010




Fragilidades

* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral

Era inteira
composta.
Quebrada,
fragmentei-me.
Pedaços
perdidos
espalhados
em vão.
Uma brisa
mais forte
recompôs-me
aos poucos
e o desejo
de viver fez
o resto...
Fui fogo
e cinzas.
Ainda que
o vento
me espalhe,
a fome me traz
de volta.

* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário

5 comentários:

  1. O fogo agiu como um novo processo de assar a cerâmica para recompô-la, embora você tenha citado a brisa como importante. No final a peça voltou a vida com o calor e a comida.

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  2. Mara obrigado por comentar.
    Você é sempre muito generosa comigo.
    Beijos

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  3. mais um poema belíssimo,é muito bom te ler,muitas vezes quando se lê um poema teu acaba sendo um afago.


    beijos

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  4. Lindo, Lindo, Lindo, Nubia. Continue escrevendo seus poemas. Você melhora a cada dia. Parabéns! Beijos

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  5. Obrigado pelo carinho Edu e Riso.
    Beijos

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