Idas e vindas
* Por Anand Rao
Sentada
No balcão
Ela cruza as pernas...
Os cigarros
Com seus fumos e fumaças
Entorpecem
O ambiente.
O clube é de jazz
Nada jáz
O seio é a esquina
E o corpo a cidade
Enquanto as luzes se apagam
E a penumbra veste nosso olhar.
Cruza as pernas
No cio
E no frio
Descruza discursa
Para a virilidade que não cala.
Um breve e atento tema jazzístico
Causa-me improviso
E sem aviso
Dispo
A última renda
A meia rasgada
A sêda.
Um trumpete
Piano
Vez do diamante e do manto
Sagrado
O som.
Ela
Quem diria
Mais bela do que nunca
Manhã.
À noite harmonias dialogam
E mudos
Acordamos sem nos conhecer
Manha de quem nos é querer.
As pernas são minha sêde
E no faro
Carícias e barcos
Navegam, somos seres.
Não cesse, cace
Não cace, cesse.
O tema se fez
E ela se foi.
* Jornalista, músico, escritor e produtor. Site - www.anandraobr.com
* Por Anand Rao
Sentada
No balcão
Ela cruza as pernas...
Os cigarros
Com seus fumos e fumaças
Entorpecem
O ambiente.
O clube é de jazz
Nada jáz
O seio é a esquina
E o corpo a cidade
Enquanto as luzes se apagam
E a penumbra veste nosso olhar.
Cruza as pernas
No cio
E no frio
Descruza discursa
Para a virilidade que não cala.
Um breve e atento tema jazzístico
Causa-me improviso
E sem aviso
Dispo
A última renda
A meia rasgada
A sêda.
Um trumpete
Piano
Vez do diamante e do manto
Sagrado
O som.
Ela
Quem diria
Mais bela do que nunca
Manhã.
À noite harmonias dialogam
E mudos
Acordamos sem nos conhecer
Manha de quem nos é querer.
As pernas são minha sêde
E no faro
Carícias e barcos
Navegam, somos seres.
Não cesse, cace
Não cace, cesse.
O tema se fez
E ela se foi.
* Jornalista, músico, escritor e produtor. Site - www.anandraobr.com
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