quarta-feira, 2 de maio de 2018

Pesqueiro doce no Arante - Alcides Buss


Pesqueiro doce no Arante

* Por Alcides Buss

Antigas máquinas de escrever
enfeitam a sala do café.
Dentro delas, esquecidas
histórias se fingem de mortas.

O ruído das velhas teclas, porém,
ressoa surdamente nas unhas
do presente.

Dirão alguns: é a poesia!
Outros dirão: é o amor
que, apesar de morto, jamais
termina.


* Poeta e professor universitário

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