Pequenas doses
* Por Núbia Araújo Nonato do Amaral
Senti teu abraço mais frouxo
e um meio sorriso quase
invisível.
Teus lábios não colam mais
nos meus e nem te arrepias.
Sais de mim como se o
relógio te acusasse.
Ouço dizer-me "Eu te amo"
como um anúncio
de novelas.
Ainda estremeço quando surges
na porta e desfaço-me por
entre as pernas.
Toco teu corpo morno salivando
de desejo.
Estende-te nu diante de meus
olhos sem uma única palavra.
Bebo de ti pequenos goles e
farto-me das tuas migalhas
enquanto o eco de meu nome
se esvai pelas frestas.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
* Por Núbia Araújo Nonato do Amaral
Senti teu abraço mais frouxo
e um meio sorriso quase
invisível.
Teus lábios não colam mais
nos meus e nem te arrepias.
Sais de mim como se o
relógio te acusasse.
Ouço dizer-me "Eu te amo"
como um anúncio
de novelas.
Ainda estremeço quando surges
na porta e desfaço-me por
entre as pernas.
Toco teu corpo morno salivando
de desejo.
Estende-te nu diante de meus
olhos sem uma única palavra.
Bebo de ti pequenos goles e
farto-me das tuas migalhas
enquanto o eco de meu nome
se esvai pelas frestas.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário
Tão bom que dá vontade de entrar no seu poema e viver essas emoções e sensações todas. Parabéns!
ResponderExcluirObrigada Mara sempre tão gentil comigo.
ResponderExcluirAbraços
Se Vc tivesse conhecimento do meu último relacionamento, diria que retratou com perfeição o que vivi. Como pode?
ResponderExcluirAbraços!
Abração Marleuza e obrigada por
ResponderExcluircomentar.