De coração ou por educação?
* Por Sayonara Lino
Necessidade de aprovação alheia é um sentimento bastante comum, afinal, vivemos em sociedade e quase todos buscamos algum tipo de reconhecimento. É agradável receber incentivo e elogio principalmente daqueles que nos são caros. Isso torna-se um problema quando queremos agradar sempre e não conseguimos estabelecer limites e dizer a palavrinha “não” quando necessário.
Fazemos favores e assumimos compromissos por educação e não de coração, amorosamente. Dessa forma, ficamos condicionados a agradar a todos, tememos ser rejeitados e abrimos mão de nossos verdadeiros desejos para evitar magoar os outros. O pior é quando não recebemos de forma proporcional ao que foi oferecido e nos sentimos traídos por quem tanto ajudamos.
Considero esse vício comportamental um tremendo engano. Quem acha que ao doar-se demais irá receber o mesmo em troca é iludido e não faz de graça. Quem quer ajudar de fato não espera retorno. É comum a vida nos presentear com ajudas vindas de pessoas que sequer imaginamos. É claro que relacionamento envolve troca, aqui estou falando dos excessos que permeiam algumas relações.
Outro efeito rebote relacionado aos atos dos educados de plantão: quando o outro percebe, aquele mesmo a quem você atendeu com tanto zelo, que suas atitudes estão mais relacionadas ao apreço e à boa-conduta do que ao afeto. Os muito bem-educados que me perdoem, mas respeito a si mesmo e dizer “não posso”, “infelizmente estou de saída” , “vamos deixar para outra ocasião?”, são fundamentais para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis, pautados pela vontade e não pela obrigatoriedade.
• Jornalista, fotógrafa e colunista do Literário
* Por Sayonara Lino
Necessidade de aprovação alheia é um sentimento bastante comum, afinal, vivemos em sociedade e quase todos buscamos algum tipo de reconhecimento. É agradável receber incentivo e elogio principalmente daqueles que nos são caros. Isso torna-se um problema quando queremos agradar sempre e não conseguimos estabelecer limites e dizer a palavrinha “não” quando necessário.
Fazemos favores e assumimos compromissos por educação e não de coração, amorosamente. Dessa forma, ficamos condicionados a agradar a todos, tememos ser rejeitados e abrimos mão de nossos verdadeiros desejos para evitar magoar os outros. O pior é quando não recebemos de forma proporcional ao que foi oferecido e nos sentimos traídos por quem tanto ajudamos.
Considero esse vício comportamental um tremendo engano. Quem acha que ao doar-se demais irá receber o mesmo em troca é iludido e não faz de graça. Quem quer ajudar de fato não espera retorno. É comum a vida nos presentear com ajudas vindas de pessoas que sequer imaginamos. É claro que relacionamento envolve troca, aqui estou falando dos excessos que permeiam algumas relações.
Outro efeito rebote relacionado aos atos dos educados de plantão: quando o outro percebe, aquele mesmo a quem você atendeu com tanto zelo, que suas atitudes estão mais relacionadas ao apreço e à boa-conduta do que ao afeto. Os muito bem-educados que me perdoem, mas respeito a si mesmo e dizer “não posso”, “infelizmente estou de saída” , “vamos deixar para outra ocasião?”, são fundamentais para o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis, pautados pela vontade e não pela obrigatoriedade.
• Jornalista, fotógrafa e colunista do Literário
Eu sei dizer não. Procuro agradar na medida do meu possível, e não de acordo com a expectativa da pessoa. Ajo assim por ser bem resolvida. Quero todos felizes, porém caso alguém tenha que se aborrecer, prefiro que seja o outro, e não eu, nos casos de sim ou não.
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