segunda-feira, 17 de outubro de 2011







Vaga lembrança

* Por Núbia Araújo Nonato do Amaral

Aos poucos você me esvai.
Se o frio me alcança, corro
para o sol.
Se me embaçam os olhos
pisco para espantar a chuva.
E se minha última lembrança
foi o teu silêncio, evoco a Lua
na esperança do dia seguinte.

* Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário

3 comentários:

  1. O sol para o frio, piscar para a chuva e a lua para avivar recordações. Ótimos aliados de quem não quer ou não pode se esquecer.

    ResponderExcluir
  2. Outro belo poema, cara Núbia. Curtinho, mas direto e expressivo.

    ResponderExcluir
  3. Obrigado Mara e Pedro pela cumplicidade.
    Abraços

    ResponderExcluir