segunda-feira, 31 de outubro de 2011







Chama Negra

* Por José Luiz Grando

A chama negra
Alastra-se outra vez e...
corpos queimados aparecem
deixados de lado.
Escarnece pobre, padece
pobre.
Engole o vômito dos barbas
brancas.
Branca depressão onde
tudo termina no coração.
Delinqüentes, tão jovens,
e ainda inocentes,
Vendendo seus corpos como
eternos
Prisioneiros sem saída.
Nada mais inebria, nem a
Neblina disfarça a vergonha
espalhada como lixo
pelo mundo capitalista.

• Poeta de Itajaí/SC

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