Madrugada de orações
* Por Eliane Triska
Madrugadas passageiras, orem!
Aos versos torturados e insones.
São órfãos, viúvos e sem nomes
Às mãos poetas que o socorrem.
Aceito em cuidá-los como meus!
Pássaros sequiosos de alimentos
Lágrimas de choros sonolentos
Torres que se erguem para Deus!
Sopro-lhes no ventre e recito,
Versos d'um universo mais bonito;
Vagidos do berçário das estrelas
Que doam-se à luz ainda criança
E morrem no vaso da esperança
De cegos que não podem percebê-las.
• Poetisa gaúcha residente em Canoas/RS
* Por Eliane Triska
Madrugadas passageiras, orem!
Aos versos torturados e insones.
São órfãos, viúvos e sem nomes
Às mãos poetas que o socorrem.
Aceito em cuidá-los como meus!
Pássaros sequiosos de alimentos
Lágrimas de choros sonolentos
Torres que se erguem para Deus!
Sopro-lhes no ventre e recito,
Versos d'um universo mais bonito;
Vagidos do berçário das estrelas
Que doam-se à luz ainda criança
E morrem no vaso da esperança
De cegos que não podem percebê-las.
• Poetisa gaúcha residente em Canoas/RS
Se a fome não machucasse tanto
ResponderExcluiro estômago, a poesia seria o
maior dos bálsamos.
Abraços