segunda-feira, 12 de julho de 2010




Rejeição (1991)

* Por Patrick Raymundo de Moraes
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Ardam-me os olhos com a foice do ódio! Quero gritar, mas eu me sufoco. Eu reprimo a onda de sentimentos que aflora com a recusa de um amor. Jogos de amor são terríveis de se entender e de se jogar.
Os jogos da morte são mais visíveis. Prefiro a solidão que um jogo de amor que não consigo entender. Tenho medo de me perder, de perder a pessoa que eu busco e o sentimento. Tenho muito medo de perder.
Dar a uma pessoa a sua alma e ela a rejeitar. Um pedaço de você que é rejeitado. Rejeição! Rejeição! Rejeição! Qual o preço que eu poderia pagar por perder, mais uma vez, o jogo da sedução e do amor? A morte de certo! A morte é a única coisa certa e verdadeira em um mundo de ilusões sentimentais, porém, até mesmo dela eu tenho medo.

• Colaborador do Literário

3 comentários:

  1. Já fui apaixonada várias vezes, e em algumas fui rejeitada.
    Jamais desisti de amar, de tentar.
    O que me assusta não é a rejeição, mas sim a
    morbidez da apatia, do vazio.
    Tenha medo não, amar é estar vivo.
    Abraços

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  2. Põe-te nos amores, poetamigo.
    A vida continua e é bela!
    Abração do,
    José Calvino
    RecifeOlinda

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  3. A rejeição doi, Ptrick. Doi demais. Mas o tempo passa e a pessoa que nos fez sofrer se apaga de nossa memória, de nosso coração. E aí é ela que morre.
    Abraços

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