quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Alfazemas


* Por Celeste Fontana


Da minha história
Permanecem- me olhos
Coração e mente
Que do aroma das águas
Se fazem lilases
Lembranças  e descansos
Na suavidade pálida do campo de alfazemas

E eu, em manto de seda
Nervosamente nua
Nervosamente pura
Glorificada em mim

É de perpetuidade o que nos parece efêmero!


* Escritora e poetisa.

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