Luzes em cima de mim
* Por Fernando Yanmar Narciso
O problema dos aplausos é que eles viciam… Quem não gosta de ser alvo de palmas e do pede-bis?
Havia esquecido de contar aqui no blog, mas no mês passado, além de ter me empenhado para concretizar meu livro (Que, por sinal, já foi enviado para uma editora, de quem espero respostas logo), estive envolvido em artes cênicas. Participei do Showçaite de Felicidade Tupinambá, uma grande amiga da família e promotora de eventos. Nesta edição, de número 17, o tema foi Cinema, um de meus temas favoritos. Por uma hora e meia, várias cenas e gêneros de filmes foram encenadas e dançadas por pessoas comuns, que nunca haviam participado de grupos de teatro nem nada, eu incluso.
Caracterizados como personagens famosos como o elenco do Mágico de Oz, Marilyn Monroe, John Wayne, Indiana Jones, o Fantasma da Ópera e Darth Vader, e outros injustamente esquecidos pelo tempo como Al Jolson e Marlene Dietrich, quase todos os números foram planejados e coreografados por Paulo Di Tarso, em meio a um ambiente de sonhos e magia (Essa foi bem gay…).
Para ser exato, fiz figuração como garçom no sketch dedicado aos faroestes, uma ponta quase insignificante mas eficiente, ou seja, a minha cara. A princípio participaria da dança com os cowboys e as meretrizes do saloon, mas, como estávamos falando de mim, eu não consegui arrumar um par para a dança…
Uma noite e tanto… Foi um espetáculo memorável, muito aplaudido pelo público. Rimos juntos, choramos juntos, sofremos juntos sob o ar condicionado fulminante, mas não teve uma única pessoa que não tenha saído satisfeita. Há muitos, muitos anos não ficava tão feliz com uma coisa! Muito obrigado pela oportunidade e pelos aplausos.
Mas agora, com o sangue já resfriado, o peso da melancolia pelo espetáculo, pelos ensaios e pelas muitas amizades que fiz, enfim, por tudo isso ter acabado começa a tomar conta do meu ser.
QUERO MAIS! QUERO MAIS!
• Designer e colunista do Literário, escritor do blog “O Blog do Yanmar”, http://fernandoyanmar.wordpress.com
* Por Fernando Yanmar Narciso
O problema dos aplausos é que eles viciam… Quem não gosta de ser alvo de palmas e do pede-bis?
Havia esquecido de contar aqui no blog, mas no mês passado, além de ter me empenhado para concretizar meu livro (Que, por sinal, já foi enviado para uma editora, de quem espero respostas logo), estive envolvido em artes cênicas. Participei do Showçaite de Felicidade Tupinambá, uma grande amiga da família e promotora de eventos. Nesta edição, de número 17, o tema foi Cinema, um de meus temas favoritos. Por uma hora e meia, várias cenas e gêneros de filmes foram encenadas e dançadas por pessoas comuns, que nunca haviam participado de grupos de teatro nem nada, eu incluso.
Caracterizados como personagens famosos como o elenco do Mágico de Oz, Marilyn Monroe, John Wayne, Indiana Jones, o Fantasma da Ópera e Darth Vader, e outros injustamente esquecidos pelo tempo como Al Jolson e Marlene Dietrich, quase todos os números foram planejados e coreografados por Paulo Di Tarso, em meio a um ambiente de sonhos e magia (Essa foi bem gay…).
Para ser exato, fiz figuração como garçom no sketch dedicado aos faroestes, uma ponta quase insignificante mas eficiente, ou seja, a minha cara. A princípio participaria da dança com os cowboys e as meretrizes do saloon, mas, como estávamos falando de mim, eu não consegui arrumar um par para a dança…
Uma noite e tanto… Foi um espetáculo memorável, muito aplaudido pelo público. Rimos juntos, choramos juntos, sofremos juntos sob o ar condicionado fulminante, mas não teve uma única pessoa que não tenha saído satisfeita. Há muitos, muitos anos não ficava tão feliz com uma coisa! Muito obrigado pela oportunidade e pelos aplausos.
Mas agora, com o sangue já resfriado, o peso da melancolia pelo espetáculo, pelos ensaios e pelas muitas amizades que fiz, enfim, por tudo isso ter acabado começa a tomar conta do meu ser.
QUERO MAIS! QUERO MAIS!
• Designer e colunista do Literário, escritor do blog “O Blog do Yanmar”, http://fernandoyanmar.wordpress.com
Foi bom demais! Texto e apresentação. Mãe que é mãe está sempre ao lado, apoiando e jogando confetes. Quando merece, é claro. De outro modo, puxo as orelhas.
ResponderExcluirErrata: Foram bons demais!
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