Hiroshima
* Herculano Alencar
Um vulto de fumaça incandescente
roubou a luz do sol naquele dia.
E aos pés de Deus, e à sua revelia,
tingiu o céu de cores diferentes.
Pedaços destroçados de viventes
vagaram pelas dores mal sentidas.
E confundiu-se a morte com a vida
e fez-se treva às luzes do nascente.
Não houve tempo para sofrimento,
nem para o suspirar de um intento
ou para o beijo há tanto esperado.
A morte foi ao céu, sem dar aviso,
e sussurrou um verso de improviso
com rimas de um soneto mutilado.
• Poeta
* Herculano Alencar
Um vulto de fumaça incandescente
roubou a luz do sol naquele dia.
E aos pés de Deus, e à sua revelia,
tingiu o céu de cores diferentes.
Pedaços destroçados de viventes
vagaram pelas dores mal sentidas.
E confundiu-se a morte com a vida
e fez-se treva às luzes do nascente.
Não houve tempo para sofrimento,
nem para o suspirar de um intento
ou para o beijo há tanto esperado.
A morte foi ao céu, sem dar aviso,
e sussurrou um verso de improviso
com rimas de um soneto mutilado.
• Poeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário