quinta-feira, 6 de julho de 2017

Surto modernista


* Por Samuel C. da Costa


Não há uma só gota de sangue 
Em cada poema...
Somente o ruído das maquinas
Que gritam o teu nome…

Não há uma só gota de sangue
Em cada poema…

É a tua voz 
A gritar o meu nome
Em horas impróprias...
São as tuas mãos a vagar 
Pelo meu corpo

Não há uma só gota de sangue 
Em cada poema…

Às vezes...
Fico a noite a te fitar
E em meus pensamentos...
Estou só!
Na solidão a dois...
E a dor que não passa...
É ferida que não sara...



* Poeta de Itajaí/SC.

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