Pensam
falar em nome do Brasil
* Por
Guilhermina Coimbra
São
verdadeiros comediantes ridiculamente risíveis aqueles que sem pejo
- trabalhando para os interesses de Estados fortemente armados -
tentam colocar na cabeça da população brasileira o entendimento de
que o Brasil não precisa se armar.
Ausentes
de saber por falta de informação - na melhor das hipóteses - não
percebem que o Brasil tem que se armar sim e cada vez mais
fortemente, de modo a defender-se da cobiça sem tréguas sobre os
minérios geradores de energia que jazem no território brasileiro.
As
gerações de cientistas brasileiros cientes da importância da
utilização dos minérios nucleares que jazem no território
brasileiro - na geração da energia elétrica originada da energia
nuclear - desde 1930, vêm trabalhando incansavelmente e sob a maior
pressão, para impedir que sejam exportados in natura os minérios
nucleares, todos, de uma única safra e esgotáveis.
Há
mais de oitenta anos, o Brasil pesquisa, trabalha
incessantemente e tenta utilizar os conhecimentos de seus técnicos
para desenvolvimento do país.
Há
muito, também, o Brasil tem capacidade de desenvolver defesa
própria, utilizando a capacidade de projetar e construir um
submarino nuclear, um míssil intercontinental ou uma bomba atômica.
No
Brasil, a construção de um submarino nuclear, um míssil
intercontinental ou uma bomba atômica é e tem que ser considerada
uma questão de segurança de mais de 200 milhões de habitantes –
inclusive das populações da América do Sul.
São
mais de 200 milhões de habitantes em um território rico de
matérias-primas, principalmente a geradora de energia:
hidrocarbonetos/petróleo, gás e nucleares/urânio “o combustível
do Século”.
Como
de conhecimentos gerais os interessados em impedir o desenvolvimento
do Brasil não costumam entender muito bem, deveriam, consultar os
portugueses, para se informarem e entenderem que o território
do Brasil não foi conseguido através dessas atuais invasões e
posses ridiculamente covardes a que o mundo tem assistido.
São
verdadeiramente uns cômicos – na melhor das hipóteses –
aqueles que tentam perpetuar o subdesenvolvimento do Brasil ao
tentarem perpetuar o desarme do Brasil desarmado.
Nenhum
brasileiro duvida da capacidade do Brasil , a ser colocada em
prática imediatamente - de projetar e construir um submarino
nuclear, um míssil intercontinental ou uma bomba atômica.
A
capacidade da qual se trata é uma questão de segurança da
população brasileira – mais de 200 milhões de brasileiros e
estrangeiros residindo no Brasil – e de se assegurar a utilização
da tecnologia da PETROBRÁS para exploração do Pré-sal, a maior
descoberta de petróleo deste Século.
O
que impulsionou a PETROBRÁS e outras empresas no Brasil foi a
exigência governamental de que todas as Agências do Governo
brasileiro usassem empresas estatais em seus serviços de
tecnologia. A exigência aliada ao estímulo a algumas outras
empresas, foi que desenvolveu a tecnologia para explorar os
depósitos do Pré-sal.
A
PETROBRÁS - expurgados os corruptos políticos que a dirigiam -
tem que continuar sendo o pilar do desenvolvimento nacional
brasileiro industrial através de suas encomendas.
A
população brasileira observa com indignação, lamentáveis
decisões em determinados setores, exibindo a vontade de destruir o
Brasil - através da sanha dos corretores imobiliários dos bens
públicos do Brasil. Nem mesmo a PETROBRAS tem sido poupada.
O
processo de desinvestimento e privatizações, com a venda de ativos
e campos do Pré-sal à empresas estrangeiras promovido pelo Governo
brasileiro causará, além da desindustrialização
brasileira, significativa perda de autonomia.
O
processo de desinvestimento e privatizações tem se desenvolvido,
mais ou menos, assim:
-
ou, o interessado em potencial, com muito espanto e riso contido - é
procurado por um dos brasileiros corretores imobiliários dos bens
públicos do Brasil que lhe faz a proposta indecente;
-
ou os brasileiros corretores imobiliários dos bens públicos do
Brasil – escolhidos a dedo, de acordo com o pesquisado grau de
corrupção inerente a cada um deles – são procurados pelo
interessado em potencial com a proposta indecente.
Face
aos preços baixos de venda no mercado internacional – menos de
10% do valor real – é de se esperar novas corrupções.
Cercada
por corruptos, corruptores e corrupção por todos os lados, a
população brasileira não se interessa em saber qual a
corrupção maior, porem, salta aos olhos, sem dúvida, a venda dos
ativos da PETROBRÁS, porque a referida venda é a mais danosa de
todas.
São
os maiores humoristas do mundo - os setores ambientalistas que
pressionaram o Banco Mundial, a recusar-se a apoiar a construção
de hidrelétricas no Brasil, sob o argumento fajuto de que não
podiam ser consideradas fontes limpas, por causa dos seus
reservatórios.
Aliás,
em termos de comicidade, ganham de goleada dos maiores cômicos do
mundo, entre eles, os do Brasil.
Ou
será que não são mais do que cômicos, pleitearem a livre
concorrência, tentando impedir sistematicamente o Brasil de
concorrer?
Outra
comicidade: tentar tornar o Brasil desarmado através da maliciosa
campanha do desarmamento.
Cômico,
também, foi o Banco Mundial/World Bank, na demonstração de
ignorância expressa. Não demonstrou inteligência nem a percepção
necessária par perceber o que verdadeiramente embasou os tais
“ambientalistas”:
-a
preservação dos minerais geradores de energia que jazem no Brasil,
para o mercado internacional do combustível;
Vai
ver - dúvida atroz - o Banco Mundial/World Bank está, mesmo, sem
subterfúgios, trabalhando contra o Brasil.
E
aí, pergunta-se: o que estão fazendo os representantes mantidos
com sacrifícios, pela população brasileira para defender os
interesses do Brasil no Banco Mundial/World Baik?
É
somente turismo, o que os representantes mantidos -com sacrifícios
pela população brasileira - para defender os interesses do
Brasil no Banco Mundial/World Baik fazem, entre os coquetéis e
jantarezinhos, pagos através da contribuição da população
brasileira, é?
Mandar
retornar todos aqueles que efetivamente não estão prestando
serviços eficientemente eficazes na defesa dos interesses do Brasil
– é preciso.
Rechaçar
argumentos dos amiguinhos - de dentro do Brasil - defendendo
interesses de fora do Brasil - é muito, mas, muito mais do que
preciso.
Help
world! Au secours monde!
Será
péssimo para o mundo não apoiar a defesa de interesses legítimos
do Brasil.
A
sofrida população brasileira pensa, raciocina, ridiculariza e está
atenta.
O
Brasil merece respeito.
*
Professora, Pesquisadora, CNPq/CAPES, FGV-RJ.
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