Dias
inesperados
* Por
Fabiana Teixeira
Escolha
não fiz, não sei e não entendi talvez o destino quis isso pra mim!
Uma praça, uma tarde de domingo e você surgiu.
De fato não compreendo... Não queria me permitir e sempre achei que estava muito bem, Sem climas românticos, sem expectativas inúteis e sem temer ser abandonada um dia. Sem planejar, nada para se preocupar, o coração estava seguro.
Alguns telefonemas, emails, por azar ou não e já eras meu! Me deixei levar sem me questionar estava curiosa e tudo me surpreendeu tão agradavelmente…
Um jantar informal, tantos sorrisos, um beijo casual e tudo parecia absolutamente natural, Éramos um casal perfeito até o medo chegar e me invadir novamente.
Esse medo de amar, esse medo antigo que dorme e desperta comigo… Posso até sorrir ao lembrar como é bom amar. Queria amá-lo e ao mesmo tempo esquecê-lo, por medo me afasto e torno a querê-lo.
Não sei o que será de mim, enquanto tenho tempo não irei pensar, irei me entregar às sensações para entender esse meu sentir.
Às vezes o coração nos engana e tudo bem, existirá sempre um caminho e um motivo para seguir, Sozinho ou não, tudo depende da proporção daquilo que realmente queremos. O importante é não se demorar num abraço ingrato, num querer sem reciprocidade, sem motivos para sonhar.
A vida é tão breve e nunca sabemos ao certo o que sucederá o que irei perder ou ganhar. Por isso mesmo, tenho que tentar e devo me doar para saber se esse amor é bom.
*
Poetisa, escritora, produtora e publicitária
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