sábado, 29 de julho de 2017

A quietude tudo sana



* Por Clóvis Campêlo


A quietude tudo sana
nem que movimento seja
a vida que a gente veja, 
a visão que nos engana.


Entre a ilusão e o real,
instituem-se conceitos,
alguns, na razão perfeitos,
outros, mentira ideal.


No entanto, prossegue a vida
por ambos abastecida,
indiferente e fatal,


pois dentro do movimento
que seduz ao pensamento
viaja a morte, afinal. 


* Poeta, jornalista e radialista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário