domingo, 30 de julho de 2017

Soneto à doce amada – LV



* Por Pedro J. Bondaczuk


Por que, só em vê-la, tremo tanto
e quase não consigo falar,
todo atrapalhado, a gaguejar,
como que enleado num encanto?

Por que ela não sai da lembrança,
e fico inquieto se não a vejo,
quase a me consumir de desejo,
oscilando entre dor e esperança?

Por que me sinto tão dependente
dos seus sorrisos tão cativantes
e dos seus olhares fascinantes?

Por que ocorreram, de repente,
tantas reações interessantes?
Seria, acaso, outro amor nascente?

(Soneto composto em Campinas, em 7 de outubro de 1965).

* Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas), “Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53, página 54. Blog “O Escrevinhador” – http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk



Um comentário:

  1. Não acho que deva ser bom sentir-se assim, mas também já sofri desse mal.

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