segunda-feira, 24 de abril de 2017

O amargo do mel


* Por Michelle Rachel



Doce amor que guia
Que destrói quem confia
De braços abertos recebo
Um amor que nem percebo

Corro a passos lentos
Gritando aos quatro ventos
A alegria de viver e ter
Um amor sem merecer

Meu silêncio agora fala
Dói em grande escala
Porque se foi meu herói
Existe a alegria que dói

Novidade este amor, novo humor
Nasceu e cresceu, como uma flor
Me deu a vida ao chegar, me fez evoluir
Matou-me... deixou-me o pranto ao partir

Provei o amargo do mel
E a doçura do fel
Quando abracei sentimento
Infinito até este momento

Amor: tato, olfato, audição, visão
Passado, já foi, não existe;
Solidão: memórias, lamúrias, saudade, verdade
Presente, machuca, é triste.

* Jornalista e professora de Inglês desde 1999. Leciona o idioma na Faculdade Campo Limpo Paulista. Também escreve para o jornal Palavras de Vida.



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