

Quando amares
* Por Blaise Cendrars
Quando amares, vai-te embora
toma o trem, toma o avião,
o auto, o vapor, dá o fora
pisa, rasga o coração.
Suspira, chora, aborrece-te,
assobia, dança, embriaga-te
e se a morte um dia afaga-te
verás, teu amor esquece-te.
Um ano, um dia, uma hora...
Quando amares vai-te embora
sossega esse coração.
Quando amares vai-te embora
por este mundo de Deus.
Vai sem destino, que agora
não saibam os passos teus
onde conduzir-te. A esmo
sem hora, sem rumo, à toa
companheiro de ti mesmo
verás que a vida ainda é boa
vai, anda, parte, dá o fora,
quando amares vai-te embora
domina o teu coração.
Quando amares vai-te embora
por este mundo sem fim!
Faz como eu farei agora,
não volto mais, ai de mim!
(Tradução de Prudente de Morais).
• Pseudônimo do poeta suíço Fréderic Louis Sauser, nascido em La-Chaux-de-Fonds em 1 de setembro de 1887 e que morreu em Paris em 21 de janeiro de 1961.
* Por Blaise Cendrars
Quando amares, vai-te embora
toma o trem, toma o avião,
o auto, o vapor, dá o fora
pisa, rasga o coração.
Suspira, chora, aborrece-te,
assobia, dança, embriaga-te
e se a morte um dia afaga-te
verás, teu amor esquece-te.
Um ano, um dia, uma hora...
Quando amares vai-te embora
sossega esse coração.
Quando amares vai-te embora
por este mundo de Deus.
Vai sem destino, que agora
não saibam os passos teus
onde conduzir-te. A esmo
sem hora, sem rumo, à toa
companheiro de ti mesmo
verás que a vida ainda é boa
vai, anda, parte, dá o fora,
quando amares vai-te embora
domina o teu coração.
Quando amares vai-te embora
por este mundo sem fim!
Faz como eu farei agora,
não volto mais, ai de mim!
(Tradução de Prudente de Morais).
• Pseudônimo do poeta suíço Fréderic Louis Sauser, nascido em La-Chaux-de-Fonds em 1 de setembro de 1887 e que morreu em Paris em 21 de janeiro de 1961.
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