domingo, 2 de julho de 2017

Soneto da despedida


* Por João Alexandre Sartorelli


Que as rosas não rodam
E não perfumam a prosa
Que o sol não se move
Como se fosse um nobre.

O que teus olhos miram
Se os vejo fechados
Tua face é serena
E tu vês o outro lado.

Na manhã seguinte,
Cheio de cansaço,
O frio me atinge,

Não os meus passos.
Pergunto à Esfinge
Porque sigo e faço.


* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação


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