quarta-feira, 4 de janeiro de 2012







Ao invisível

* Por Sayonara Lino

Acabei de chegar. O caminho foi longo, havia muito movimento na estrada, eu estava ansiosa para retornar. Apreciei a paisagem, havia flores ao redor, elas sempre atraem minha atenção. Choveu bastante, o céu ficou escuro, mas ainda assim eu percebi a beleza todo o tempo.
Pessoas passaram em alguns trechos, algumas indo na mesma direção que eu, outras no sentido oposto. Percebi que algumas delas estavam atônitas, sem saber ao certo se haviam tomado o rumo certo. De qualquer forma, elas chegarão ao destino correto, ainda que demorem um pouco mais. Nunca é tarde.
Alguns trechos me assustaram um pouco: curvas fechadas, buracos, pedras. Mas eu sempre soube que estava em segurança. Sou muito protegida.
Agora estou aqui revendo vocês e sinto uma satisfação enorme. Valeu a pena vir de longe para revê-los. Eu sabia que esse reencontro me traria gratas surpresas.
Não foi fácil ficar distante, mas mesmo sem vê-los, percebia seus sinais e as boas vibrações que emanavam.
Obrigada ela presença sutil e pelas boas idéias que ainda me inspiram.

• Jornalista, fotógrafa e colunista do Literário

4 comentários:

  1. O ano começa. Espero que façamos também uma boa e protegida viagem.

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  2. Temos uma viagem de 366 dias pela frente... que cheguemos bem ao final.
    Beijos.

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  3. Nunca é tarde Sayonara, pelo contrário
    sempre há tempo para chegar.
    Beijos

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  4. Obrigada a todas pelos comentários. Estou devendo uma visita aos textos de vcs, em breve espero ter mais tempo para ler todos com calma. Bjos!

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