terça-feira, 15 de março de 2011


Alguns pensamentos

* Por Fabiana Bórgia

Uma parte de mim escreve para alienar.
Outra parte para libertar.

Uma parte de mim escreve para expressar a minha indignação com o bem e o mal do mundo.
Outra parte para descobrir o que não sei.

Mais do que sonhos, ando precisando de chão.
Sonhos eu tenho vários.

O que me corrói: saber que passou e não volta mais.
O que me machuca: saudade.
O que me incomoda: a incerteza.
O que eu amo: a simplicidade e a leveza.
O que parte meu coração: a perda.

O que me deixa em estado de graça: o auge das paixões.
O que também me faz sentir esta paz: momentos de tranquilidade quando estou só.

Quem eu sou: parte de mim é alguém que necessita de afeto constante, e parte de mim é aquilo que um dia serei e muito do que já fui.

O que eu repudio: dar explicações, gente grudenta, que duvidem de mim, quando querem me controlar.

O que não tem controle: o pensamento.
O que não tem hora para chegar: lembranças.
O que um amigo pode fazer: acalmar a minha aflição e abrir meus olhos com delicadeza.
O que não pode acabar: esperança.

Qual a palavra mais importante da língua portuguesa? Respeito.
O que é fundamental para o crescimento: a disciplina.

Desejos para a vida toda: ler os livros que não li, conhecer lugares que não fui, ver os filmes que não vi. Depois, repetir.

Desejos que não terminam: sexo com qualidade, carinho na hora de dormir, acumular conhecimento, ser bem informada.

O que é o amor: incógnita absoluta que é capaz de tudo.
O que é a arte: mais do que criar realidade, é a forma de ser imortal de quem não aceita a morte.
(Há tanta vida aqui dentro...).

• Escritora por vocação e advogada por formação. Paulista por natureza e carioca por estado de espírito. Engenheira de sonhos: alguém em eterna construção. Autora do livro “Traços de Personalidade”

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