Esse tal de diabetes...
* Por Lêda Selma
Se não fosse o diabetes,
tudo seria mais doce:
sonhos, emoções, amores...
E ela, a glicemia,
bem mais feliz, sossegada.
Tudo o que é bom é doce:
“doce amor”,“você é um doce”,
“doce gosto do prazer”...
E se alegria é de doce,
vida sem alegria é de quê?!
Inventaram (e virou moda!)
a prática dos dietéticos:
diet-fome, diet-gula,
diet-mesa, diet-boca,
dietizaram a vida
e até os diabéticos!
ão fosse a tal glicose,
triglicérides, colesterol...
e o mundo então seria
uma grande sobremesa
de doces, cremes e massas,
pudins e Sonho de Valsa!
Ah! e a vida, que delícia,
sem culpas e sem ressacas,
seria uma lauta fuzarca
totalmente hiperglicêmica!
E atenção, por favor,
misericórdia, doutores:
não inventem diet-sexo
tampouco, diet-amor!!!
• Poetisa e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”, “A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”, “Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.
* Por Lêda Selma
Se não fosse o diabetes,
tudo seria mais doce:
sonhos, emoções, amores...
E ela, a glicemia,
bem mais feliz, sossegada.
Tudo o que é bom é doce:
“doce amor”,“você é um doce”,
“doce gosto do prazer”...
E se alegria é de doce,
vida sem alegria é de quê?!
Inventaram (e virou moda!)
a prática dos dietéticos:
diet-fome, diet-gula,
diet-mesa, diet-boca,
dietizaram a vida
e até os diabéticos!
ão fosse a tal glicose,
triglicérides, colesterol...
e o mundo então seria
uma grande sobremesa
de doces, cremes e massas,
pudins e Sonho de Valsa!
Ah! e a vida, que delícia,
sem culpas e sem ressacas,
seria uma lauta fuzarca
totalmente hiperglicêmica!
E atenção, por favor,
misericórdia, doutores:
não inventem diet-sexo
tampouco, diet-amor!!!
• Poetisa e cronista, licenciada em Letras Vernáculas, imortal da Academia Goiana de Letras, baiana de Urandi, autora de “Das sendas travessia”, “Erro Médico”, “A dor da gente”, “Pois é filho”, “Fuligens do sonho”, “Migrações das Horas”, “Nem te conto”, “À deriva” e “Hum sei não!”, entre outros.
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