Tu e meu verso
* Por Antonio Callado
Eu quero que te vejas no meu verso
com perfeição serena refletida,
como a andorinha que no lago, imerso
vê, gracioso, o seu vôo de partida.
Eu quero que nas rimas tu respires
o teu perfume a se evolar divino,
e que se acaso a um verso meu sorrires,
vejas que o verso... é o teu sorriso fino.
Quero que a esbelta curva do teu talhe
'steja na grácil curva do soneto;
e que, sublime, no último terceto
presa das rimas no custoso entalhe,
vejas com doce espanto fulgurar
a cristalização do teu olhar.
(Soneto escrito aos 17 anos, publicado em 1934 no jornal estudantil "O Ensaio" e divulgado pela Academia Brasileira de Letras, publicado no caderno Folha Ilustrada, do jornal Folha de S. Paulo, em 2 de setembro de 2000).
• Jornalista, romancista, biógrafo e dramaturgo.
* Por Antonio Callado
Eu quero que te vejas no meu verso
com perfeição serena refletida,
como a andorinha que no lago, imerso
vê, gracioso, o seu vôo de partida.
Eu quero que nas rimas tu respires
o teu perfume a se evolar divino,
e que se acaso a um verso meu sorrires,
vejas que o verso... é o teu sorriso fino.
Quero que a esbelta curva do teu talhe
'steja na grácil curva do soneto;
e que, sublime, no último terceto
presa das rimas no custoso entalhe,
vejas com doce espanto fulgurar
a cristalização do teu olhar.
(Soneto escrito aos 17 anos, publicado em 1934 no jornal estudantil "O Ensaio" e divulgado pela Academia Brasileira de Letras, publicado no caderno Folha Ilustrada, do jornal Folha de S. Paulo, em 2 de setembro de 2000).
• Jornalista, romancista, biógrafo e dramaturgo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário