

Despedida
* Por Flora Figueiredo
* Por Flora Figueiredo
Se tiver que ir, vai.
O que fica pra trás,
não sendo mentira,
não racha, nem rompe, não cai.
Ninguém tira.
Já que vai,
segue se depurando pelo trajeto,
para desembarcar passado a limpo,
sem máscaras,
sem nada,
sem nenhum desafeto.
Quando chegar,
sobe ao ponto mais alto do lugar,
onde a encosta do mundo
faz a curva mais pendente.
E então acena.
De onde eu estiver,
quero enxergar
esse momento em que você
vai constatar que a vida
vale grandemente a pena
• Poetisa, cronista e tradutora, autora de “O trem que4 traz a noite”, “Chão de vento”, “Calçada de verão”, “Limão Rosa”, “Amor a céu aberto” e “Florescência”; rima, ritmo e bom-humor são características da sua poesia. Deixa evidente sua intimidade com o mundo, abraçando o cotidiano com vitalidade e graça - às vezes romântica, às vezes irreverente e turbulenta. Sempre dentro de uma linguagem concisa e simples, plena de sutileza verbal, seus poemas são como um mergulho profundo nas águas da vida.
O que fica pra trás,
não sendo mentira,
não racha, nem rompe, não cai.
Ninguém tira.
Já que vai,
segue se depurando pelo trajeto,
para desembarcar passado a limpo,
sem máscaras,
sem nada,
sem nenhum desafeto.
Quando chegar,
sobe ao ponto mais alto do lugar,
onde a encosta do mundo
faz a curva mais pendente.
E então acena.
De onde eu estiver,
quero enxergar
esse momento em que você
vai constatar que a vida
vale grandemente a pena
• Poetisa, cronista e tradutora, autora de “O trem que4 traz a noite”, “Chão de vento”, “Calçada de verão”, “Limão Rosa”, “Amor a céu aberto” e “Florescência”; rima, ritmo e bom-humor são características da sua poesia. Deixa evidente sua intimidade com o mundo, abraçando o cotidiano com vitalidade e graça - às vezes romântica, às vezes irreverente e turbulenta. Sempre dentro de uma linguagem concisa e simples, plena de sutileza verbal, seus poemas são como um mergulho profundo nas águas da vida.
Lindo demais, amei! Parabéns!
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