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“Sinto-me entre amigos muito queridos”
Nossa entrevistada de hoje é graduada em Comunicação Social pela Universidade de Brasília. Já foi produtora dos jornais Hoje, Nacional e Bom Dia Brasil da Rede Globo. Poetisa e cronista, sua produção literária caracteriza-se pela sutileza. Seus textos são, sobretudo, humanos, profundos e sensíveis. É uma das colunistas veteranas do Literário, havendo publicado, até a segunda-feira passada, 126 poemas e crônicas, de grande aceitação por parte dos leitores. A despeito do imenso talento, ainda não se aventurou a lançar seu primeiro livro, embora já o tenha escrito. Aguarda a melhor oportunidade para isso. Os leitores aguardam-no ansiosos. A esta altura, vocês, certamente, já adivinharam de quem se trata. Deixemos, porém, que ela própria se apresente.
Literário - Trace um perfil resumido seu, destacando onde e quando nasceu, o que faz (além de literatura) e destaque as obras que já publicou (se já o fez, claro).
Aliene Coutinho - Chamo-me Aliene Coutinho. Nasci em João Pessoa, na Paraíba, mas vivo mais da metade da vida em Brasília, cidade onde cursei Comunicação Social na UnB, casei e crio meus filhos. Trabalho com TV há 22 anos, desse total, 19 anos na Rede Globo. Sou editora de texto, mas já fui produtora, repórter e apresentadora. Escrevo para revistas e sites. Sou roteirista e também edito e faço direção de vídeos institucionais. Dou aula de telejornalismo desde 2002. Sempre gostei de escrever desde poemas até contos e crônicas. Fiz minha primeira poesia aos 12 anos de idade.
L – Você tem algum livro novo com perspectivas de publicação? Se a resposta for afirmativa, qual? Há alguma previsão para seu lançamento? Se a resposta for negativa, explique a razão de ainda não ter produzido um livro.
A - Tenho um livro prontinho com nome e tudo: “Eu conto, crônicas e poemas”, mas não sei qual é o melhor caminho para lançá-lo.
L – Há quanto tempo você é colunista do Literário? Está satisfeita com este espaço? O que você entende que deva melhorar? Por que?
A - Não lembro exatamente quando comecei a escrever para o Literário. Dois anos? Acho que é por aí... Gosto do espaço. Divulgo-o sempre, e creio que todos os envolvidos deveriam se empenhar mais nesse ponto: divulgar o espaço...
L – Trace um breve perfil das suas preferências, como, por exemplo, qual o gênero musical que gosta, que livros já leu, quais ainda pretende ler (dos que se lembra), qual seu filme preferido, enfim, do que você gosta (e do que detesta, claro) em termos de artes.
A - Adoro ler. Tenho sede de leitura a ponto de, se não tenho um livro ao alcance, ler bulas de remédio, rótulos de produtos, o que tiver. Sou fã e tenho quase toda obra do Gabriel Garcia Marquez, da Clarice Lispector e de Fernando Pessoa, entre outros. Leio-os e releio-os, mil vezes. Gosto da Lya Luft, da Marta Medeiros, do Luís Fernando Veríssimo e do Cony. Ouço MPB – Bossa Nova, anos 80. Todos os fins de semana vou ao cinema. Coleciono DVDs de clássicos, desenhos e até Harry Potter.
L– Você gosta de teatro? Por que?
A – Amo! O contato com o artista, o sentir “ao vivo” é tudo. É uma troca de energia e de sentimento impagável. É no palco que descobrimos se o artista é bom ou não. Não há interferências e nem truques... é o palco e o público.
L – Você já esteve no exterior? Onde? Se não esteve, para onde gostaria de viajar e por que?
A - Sim, estive, na República Dominicana, em Paris, Madri, Barcelona, em Portugal e em Miami. Ainda quero ir às Ilhas Gregas e viajar de carro por toda a América do Sul.
L – Você tem predileção por algum gênero literário? Qual? Por que?
A - Biografias e autobiografias me encantam, por perceber semelhantes em tantas personalidades.
L – Qual dos seus amigos vive mais longe? Onde?
A - Tenho amigos em várias partes do mundo, até no Japão.
L – Qual é, no seu entender, o pior sentimento do mundo? Por que? E qual é o melhor? Por que?
A - Injustiça é o pior. O amor é o melhor
.
L - Se pudesse eleger um único escritor estrangeiro como o melhor de todos os tempos, quem você escolheria? E o brasileiro?
A - Estrangeiro: Gabriel Garcia Marquez. Brasileiro: Clarice Lispector
L - O que você está produzindo atualmente?
A – Estou produzindo um roteiro institucional, dando leveza ao que poderia ser chato.
L - Qual livro, ou quais livros, está lendo no momento?
A - Estou lendo Zuenir Ventura (“O Box 1968 - o ano que não terminou” e “O que fizemos de nós”)
L – Em quais localidades do País você já esteve e gostaria de voltar? Por que?
A - Conheço todo o Nordeste e sempre que posso volto a alguns Estados como Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco. Ou seja, sempre volto a lugares com praia, que eu sinto falta física morando no Planalto. Por isso, faço questão de ir às praias nordestinas pelo menos uma vez ao ano.
L - Qual a sua maior decepção literária?
A - Nélida Pinõn e Chico Buarque
L - O que você acha que deveria ser feito para estimular a leitura no País?
A – Dever-se-ia baratear os preços. Livro é um produto muito caro
L – Há alguma pergunta que não foi feita e que você gostaria que houvesse sido? Qual?
A – Não!
L - Por favor, faça suas considerações finais, enviando sua mensagem pessoal aos participantes do Literário.
A - Sinto-me privilegiada em participar do Literário e dividir o espaço com pessoas tão criativas e interessantes. Nunca os vi, não tive o prazer do cara a cara, mas sinto-me íntima de seus contos, crônicas e poemas. Já conheço o estilo de cada um, e assim imagino como sejam interiormente. Alguns até chamo de amigo, e é assim que me sinto: em meio a amigos muito queridos.
Nossa entrevistada de hoje é graduada em Comunicação Social pela Universidade de Brasília. Já foi produtora dos jornais Hoje, Nacional e Bom Dia Brasil da Rede Globo. Poetisa e cronista, sua produção literária caracteriza-se pela sutileza. Seus textos são, sobretudo, humanos, profundos e sensíveis. É uma das colunistas veteranas do Literário, havendo publicado, até a segunda-feira passada, 126 poemas e crônicas, de grande aceitação por parte dos leitores. A despeito do imenso talento, ainda não se aventurou a lançar seu primeiro livro, embora já o tenha escrito. Aguarda a melhor oportunidade para isso. Os leitores aguardam-no ansiosos. A esta altura, vocês, certamente, já adivinharam de quem se trata. Deixemos, porém, que ela própria se apresente.
Literário - Trace um perfil resumido seu, destacando onde e quando nasceu, o que faz (além de literatura) e destaque as obras que já publicou (se já o fez, claro).
Aliene Coutinho - Chamo-me Aliene Coutinho. Nasci em João Pessoa, na Paraíba, mas vivo mais da metade da vida em Brasília, cidade onde cursei Comunicação Social na UnB, casei e crio meus filhos. Trabalho com TV há 22 anos, desse total, 19 anos na Rede Globo. Sou editora de texto, mas já fui produtora, repórter e apresentadora. Escrevo para revistas e sites. Sou roteirista e também edito e faço direção de vídeos institucionais. Dou aula de telejornalismo desde 2002. Sempre gostei de escrever desde poemas até contos e crônicas. Fiz minha primeira poesia aos 12 anos de idade.
L – Você tem algum livro novo com perspectivas de publicação? Se a resposta for afirmativa, qual? Há alguma previsão para seu lançamento? Se a resposta for negativa, explique a razão de ainda não ter produzido um livro.
A - Tenho um livro prontinho com nome e tudo: “Eu conto, crônicas e poemas”, mas não sei qual é o melhor caminho para lançá-lo.
L – Há quanto tempo você é colunista do Literário? Está satisfeita com este espaço? O que você entende que deva melhorar? Por que?
A - Não lembro exatamente quando comecei a escrever para o Literário. Dois anos? Acho que é por aí... Gosto do espaço. Divulgo-o sempre, e creio que todos os envolvidos deveriam se empenhar mais nesse ponto: divulgar o espaço...
L – Trace um breve perfil das suas preferências, como, por exemplo, qual o gênero musical que gosta, que livros já leu, quais ainda pretende ler (dos que se lembra), qual seu filme preferido, enfim, do que você gosta (e do que detesta, claro) em termos de artes.
A - Adoro ler. Tenho sede de leitura a ponto de, se não tenho um livro ao alcance, ler bulas de remédio, rótulos de produtos, o que tiver. Sou fã e tenho quase toda obra do Gabriel Garcia Marquez, da Clarice Lispector e de Fernando Pessoa, entre outros. Leio-os e releio-os, mil vezes. Gosto da Lya Luft, da Marta Medeiros, do Luís Fernando Veríssimo e do Cony. Ouço MPB – Bossa Nova, anos 80. Todos os fins de semana vou ao cinema. Coleciono DVDs de clássicos, desenhos e até Harry Potter.
L– Você gosta de teatro? Por que?
A – Amo! O contato com o artista, o sentir “ao vivo” é tudo. É uma troca de energia e de sentimento impagável. É no palco que descobrimos se o artista é bom ou não. Não há interferências e nem truques... é o palco e o público.
L – Você já esteve no exterior? Onde? Se não esteve, para onde gostaria de viajar e por que?
A - Sim, estive, na República Dominicana, em Paris, Madri, Barcelona, em Portugal e em Miami. Ainda quero ir às Ilhas Gregas e viajar de carro por toda a América do Sul.
L – Você tem predileção por algum gênero literário? Qual? Por que?
A - Biografias e autobiografias me encantam, por perceber semelhantes em tantas personalidades.
L – Qual dos seus amigos vive mais longe? Onde?
A - Tenho amigos em várias partes do mundo, até no Japão.
L – Qual é, no seu entender, o pior sentimento do mundo? Por que? E qual é o melhor? Por que?
A - Injustiça é o pior. O amor é o melhor
.
L - Se pudesse eleger um único escritor estrangeiro como o melhor de todos os tempos, quem você escolheria? E o brasileiro?
A - Estrangeiro: Gabriel Garcia Marquez. Brasileiro: Clarice Lispector
L - O que você está produzindo atualmente?
A – Estou produzindo um roteiro institucional, dando leveza ao que poderia ser chato.
L - Qual livro, ou quais livros, está lendo no momento?
A - Estou lendo Zuenir Ventura (“O Box 1968 - o ano que não terminou” e “O que fizemos de nós”)
L – Em quais localidades do País você já esteve e gostaria de voltar? Por que?
A - Conheço todo o Nordeste e sempre que posso volto a alguns Estados como Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco. Ou seja, sempre volto a lugares com praia, que eu sinto falta física morando no Planalto. Por isso, faço questão de ir às praias nordestinas pelo menos uma vez ao ano.
L - Qual a sua maior decepção literária?
A - Nélida Pinõn e Chico Buarque
L - O que você acha que deveria ser feito para estimular a leitura no País?
A – Dever-se-ia baratear os preços. Livro é um produto muito caro
L – Há alguma pergunta que não foi feita e que você gostaria que houvesse sido? Qual?
A – Não!
L - Por favor, faça suas considerações finais, enviando sua mensagem pessoal aos participantes do Literário.
A - Sinto-me privilegiada em participar do Literário e dividir o espaço com pessoas tão criativas e interessantes. Nunca os vi, não tive o prazer do cara a cara, mas sinto-me íntima de seus contos, crônicas e poemas. Já conheço o estilo de cada um, e assim imagino como sejam interiormente. Alguns até chamo de amigo, e é assim que me sinto: em meio a amigos muito queridos.
É um prazer te conhecer um
ResponderExcluirpouquinho mais Aliene.
Abraços
Aliene, nas suas respostas permanecem a discrição, a elegância e por que não dizer, a sutileza? Muito prazer!
ResponderExcluirSalve, Aliene. Simples e direta a sua entrevista. Agradável como a gente de João Pessoa.
ResponderExcluirAbraço.
Muito bom te conhecer melhor, Aliene.
ResponderExcluirBeijos
Prazer demais compartilhar esse espaço com todos vcs. Espero que um dia- quem sabe neste ano- a gente possa se conhecer de verdade. Não me sinto assim tão sutil, pelo contrário muitas vezes me acho um elefante numa loja de vidros. Obrigada pela amizade virtual e literária!!
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