segunda-feira, 25 de janeiro de 2010




Paraidanga

* Por Aliene Coutinho

Metade mar,
metade cerrado.
Um pouco de areia branca da praia,
e da poeira vermelha do planalto.
Prata com a lua cheia,
Escarlate com o entardecer.
Tenho cheiro de brisa,
e de chuva depois da seca.
Tenho raízes de coqueiros,
e de ipês floridos.
Sabor de tapioca,
e de araçá,
Canto de sabiás
e de seriemas...
Pedaços distintos de brasis,
tão meus tão nossos.
“Paraidanga” sou onde estou,
e amo o que sou.

* Jornalista e professora de Telejornalismo

2 comentários:

  1. Estar onde o seu coração vive em paz
    é estar onde se ama.
    Abraços

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  2. O poema é ainda mais bonito do que Paraidanga, mesmo que lá seja, e não duvido, um lugar para nunca se esquecer. Um mix de cerrado e praia dá poema, e pode até mesmo dar samba.

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