terça-feira, 19 de janeiro de 2010


De tirar o fôlego

Caríssimos leitores do Literário, boa tarde.
Os textos da edição de hoje são de tirar o fôlego de quem aprecie a boa Literatura, aquela com “L” maiúsculo, que vale a pena apreciar. Não que outras tantas tenham ficado aquém, não é isso. Ocorre que os últimos textos, que recebi do Brasil inteiro, são tão bons, que até me deram um nó na cabeça na hora de fazer a seleção do que publicar. Positivo, é claro. Pior é quando o editor tem em mãos, somente, material não tão bom assim e faz das tripas coração para produzir uma boa edição. Este, porém, não é o caso.
Editei os textos, que trago à sua apreciação e deleite, não apenas com a atenção natural à forma, que se exige de um bom editor. Fi-lo com o coração na boca, com a emoção à flor da pele, “saboreando” cada observação, cada metáfora, cada parágrafo, oração, frase e palavra com o mesmo entusiasmo de um gourmet diante de um prato raro, sofisticado e de paladar superior.
Quem achar que exagero, leia um por um, mas não somente com os olhos, mas com concentração, com atenção, com sentimento, com coração e com alma, sentido a mesma emoção de quem os escreveu. Este é, pois, precioso presente antecipado de aniversário (meu, não do Literário, que comemoraremos somente em 27 de março), que ocorre amanhã.
Aliás, por falar nisso, agradeço, comovido, às inúmeras pessoas que virtualmente “entupiram” minha caixa de e-mails com mensagens alusivas à data, algumas até poéticas, outras tantas bem-humoradas, mas todas carinhosas e gentis.
Minha gratidão especial à colunista e amiga Celamar Maione, que se lembrou desta data, tão importante para mim, com bastante antecedência, ainda no domingo. Vocês são gente fina! Motivam-me a me dedicar cada vez mais a esta quixotesca missão de divulgar a boa literatura e, sobretudo, de revelar talentos, ou seja, novos e promissores escritores.
Só me chateia o fato de não termos, aqui no Literário, a interação desejável entre colunistas e colaboradores e leitores, com a qual tanto sonhei. É verdade que o número de comentários, embora pequeno, não é nada inferior à imensa maioria de blogs internet afora (à exceção dos que se dedicam à política e ao futebol, que são imbatíveis). Sinto um temor nas pessoas de se exporem, assustadas com as “feras” (no melhor sentido, claro), que publicam textos neste espaço. Bobagem. Aqui, ninguém critica e nem ridiculariza ninguém.
A imensa maioria prefere fazer comentários por e-mail, mas endereçados, apenas ao Editor. Claro que esse procedimento é válido e também bem-vindo. Isso, todavia, priva os autores dos textos de terem a comprovação de que são lidos e apreciados, já que não tenho tempo para repassar as referidas mensagens a quem de direito. Não seria mais prático postar os comentários no espaço apropriado de cada coluna? Enfim... Continuem escrevendo da forma que acharem melhor.
Não vou acrescentar mais nada a respeito dos textos de hoje e nem antecipar seu conteúdo, para não bancar o chato e assim tirar o fator “surpresa” de você, caro leitor, que certamente irá se deliciar, como eu me deliciei, com esta edição. Até porque, ainda estou completamente sem fôlego de tanta empolgação.

Boa leitura (mesmo)

O Editor

Um comentário:

  1. Parabéns caro Pedro, pelo aniversário que começará dentro de vinte minutos, e pela característica maior que possui: a paixão. Admirável estoicismo em relação às adversidades do nosso Literário. Isso emociona. Sobre a quase ausência de comentários, pode ser surpresa para alguns, mas há quem ache bastante complexo postar em blog e se perde, mesmo que queira escrever. São pelo menos cinco etapas para ver na tela o que escrevemos. Então, a possibilidade da pessoa se perder é muito grande. Mesmo assim, alguns estão perdendo a timidez, o medo de postar e principalmente achando o caminho para fazê-lo.

    Tudo de melhor para o Sr. Editor amanhã e sempre! Abraço, Mara

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