Poema
dos astros
* Por
Pedro J. Bondaczuk
Alvorada,
arvorada em deusa,
minha alma desarvorada,
como árvore
que saúda o sol,
se prostra
diante da alva!
arvorada em deusa,
minha alma desarvorada,
como árvore
que saúda o sol,
se prostra
diante da alva!
Ocaso,
que em dada ocasião
testemunhou o caso
que tive com uma estrela,
resolva meu dilema:
não sei se vou pro espaço
ou se caso!
que em dada ocasião
testemunhou o caso
que tive com uma estrela,
resolva meu dilema:
não sei se vou pro espaço
ou se caso!
Astros
do céu,
astros da alma,
astros do astral
firmamento
do hemisfério
austral:
estou me decompondo,
esvaindo, morrendo,
sangrando, gemendo,
chorando, sofrendo
e os restos daquilo
que ainda eu sou,
serão astros apagados
no astral da lembrança!
astros da alma,
astros do astral
firmamento
do hemisfério
austral:
estou me decompondo,
esvaindo, morrendo,
sangrando, gemendo,
chorando, sofrendo
e os restos daquilo
que ainda eu sou,
serão astros apagados
no astral da lembrança!
(Poema
composto em Campinas, em 22 de novembro de 1968).
*
Jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de
Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do
Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções,
foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no
Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios
políticos) e “Quadros de Natal” (contos), além de “Lance
Fatal” (contos), “Cronos & Narciso” (crônicas),
“Antologia” – maio de 1991 a maio de 1996. Publicações da
Academia Campinense de Letras nº 49 (edição comemorativa do 40º
aniversário), página 74 e “Antologia” – maio de 1996 a maio
de 2001. Publicações da Academia Campinense de Letras nº 53,
página 54. Blog “O Escrevinhador” –
http://pedrobondaczuk.blogspot.com. Twitter:@bondaczuk
Menino dramático. Terminou de forma apoteótica.
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