segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A meu pai


* Por Núbia Araujo Nonato do Amaral


Bendigo neste
exato instante
a prodigiosa
memória que
tece como um
tapete fio a fio
trama a trama
a história daquele
que hoje
carregamos
no colo.



 * Poetisa, contista, cronista e colunista do Literário

Um comentário:

  1. A perda da memória é o comecinho da jornada de perdas. Uma a uma as funções humanas vão desaparecendo. A pessoa se vai muitos anos antes de o corpo findar.

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