Esperança
* Por
Núbia Araujo Nonato do Amaral
Onde dormem tuas
velhas bonecas?
E o laço de fita que
se embolava em
teus cachos?
O tempo se encarregou
de ti soprando amores
pudores, paixões, dissabores.
Ontem menina, hoje mulher.
A cada lágrima que deixaste
cair, uma flor se despedaçava
dando vez a quem queria florir.
A cada suspiro resignado,
um nó se desfazia libertando
as lembranças que te faziam
sorrir.
Emerges todas as manhãs
pronta para saborear teus
vícios na forma de esperança.
* Poetisa, contista, cronista e colunista do
Literário
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