Sarteaux parnassien
* Por João Alexandre Sartorelli
Na algidez hirsuta de teu esqueleto
Dejungi do estro e mergulhei no contexto.
Na mensura sestrosa do espaço jucundo
Insanas bironhas do ínclito mundo.
Nem que perca o meu dicionário
Pararei de iludir o leitor vagabundo
Que não vê que o camelo pode ser dromedário
E que nasce um otário a cada segundo.
E assim no Danúbio premi o prenúncio
Por albas dulias preso no armário,
São sinais tardios do fim disso tudo.
Não tergiversarei a brandura dos lésbios
Nem a platitude viril de Netuno.
Abrirei no Chiado uma oficina de versos.
* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação
* Por João Alexandre Sartorelli
Na algidez hirsuta de teu esqueleto
Dejungi do estro e mergulhei no contexto.
Na mensura sestrosa do espaço jucundo
Insanas bironhas do ínclito mundo.
Nem que perca o meu dicionário
Pararei de iludir o leitor vagabundo
Que não vê que o camelo pode ser dromedário
E que nasce um otário a cada segundo.
E assim no Danúbio premi o prenúncio
Por albas dulias preso no armário,
São sinais tardios do fim disso tudo.
Não tergiversarei a brandura dos lésbios
Nem a platitude viril de Netuno.
Abrirei no Chiado uma oficina de versos.
* Analista de Sistemas por profissão e poeta por vocação
Nenhum comentário:
Postar um comentário