quarta-feira, 28 de dezembro de 2011







Tua

* Por Marleuza Machado


Sigo-te,
a todo momento,
enquanto sombra tua...
Não te acercas
porque,
às vezes,
sou brisa suave,
noutras,
vento bravio...
Não te apossas
porque,
às vezes,
sou verso arredio,
noutras,
deliciosa poesia...
Se,
porventura duvidas,
que, de mim,
fiz sombra tua,
ponha-me à prova!
Seduza-me,
sem demora,
e me faça real
na tua fantasia.

• Poetisa e jornalista

4 comentários:

  1. Quem nasce para sombra nunca chegará a ser corpo real.

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  2. Constatação que faz doer, Mara Narciso...Rs
    Beijos"!

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  3. A necessidade de ser
    vai da dor ao prazer...
    ser de alguém é tão complicado
    do ser de ninguém,
    o pior é quando a
    sombra não nos acompanha,
    ai não somos nem de nós mesmos...
    Da complexidade ao amago da simplicidade.
    valeu amiga!
    Adailton

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  4. Valeu o teu comentário tão lírico, amigo!
    abraços!

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