Uma companhia para o Ano Novo
* Por Gustavo do Carmo
— Dez... Nove... Oito...
— Sete... Seis... Cinco...
— Quatro... Três... Dois... Um...
— FELIZ ANO NOVOOOO!!!!!
Gilmar, Lopes e alguns amigos celebram juntos a entrada do ano novo. Estouram uma garrafa de champanhe que bebem no gargalo. Cantam em coro a tradicional música “Adeus Ano velho! Feliz Ano Novo! Que tudo se realize no ano que vai nascer...”. Assistem à queima de fogos feita na praia. Os fogos de artifício fazem os mais diferentes desenhos. E também os tradicionais coqueiros e corações.
Passada a primeira meia hora do novo ano, o espetáculo pirotécnico se encerra. Lopes e seus amigos finalmente terminam o que tinham começado: espancam Gilmar a socos e pontapés como um acerto de contas pela dívida de jogo que o rapaz tinha com o cassino de Parlattore, chefe de Lopes que o mandou seqüestrar o caloteiro e acertar as contas em uma ilha deserta.
Lopes e seus capangas deixam a ilha na lancha do patrão. Gilmar, com o rosto inchado e ensangüentado agoniza feliz, pois teve companhia para receber a chegada do ano novo, o que não acontecia há dez anos, desde que foi expulso de casa.
* Jornalista e publicitário de formação e escritor de coração. Publicou o romance “Notícias que Marcam” pela Giz Editorial (de São Paulo-SP) e a coletânea “Indecisos - Entre outros contos” pela Editora Multifoco/Selo Redondezas - RJ. Seu blog, “Tudo cultural” - www.tudocultural.blogspot.com é bastante freqüentado por leitores.
* Por Gustavo do Carmo
— Dez... Nove... Oito...
— Sete... Seis... Cinco...
— Quatro... Três... Dois... Um...
— FELIZ ANO NOVOOOO!!!!!
Gilmar, Lopes e alguns amigos celebram juntos a entrada do ano novo. Estouram uma garrafa de champanhe que bebem no gargalo. Cantam em coro a tradicional música “Adeus Ano velho! Feliz Ano Novo! Que tudo se realize no ano que vai nascer...”. Assistem à queima de fogos feita na praia. Os fogos de artifício fazem os mais diferentes desenhos. E também os tradicionais coqueiros e corações.
Passada a primeira meia hora do novo ano, o espetáculo pirotécnico se encerra. Lopes e seus amigos finalmente terminam o que tinham começado: espancam Gilmar a socos e pontapés como um acerto de contas pela dívida de jogo que o rapaz tinha com o cassino de Parlattore, chefe de Lopes que o mandou seqüestrar o caloteiro e acertar as contas em uma ilha deserta.
Lopes e seus capangas deixam a ilha na lancha do patrão. Gilmar, com o rosto inchado e ensangüentado agoniza feliz, pois teve companhia para receber a chegada do ano novo, o que não acontecia há dez anos, desde que foi expulso de casa.
* Jornalista e publicitário de formação e escritor de coração. Publicou o romance “Notícias que Marcam” pela Giz Editorial (de São Paulo-SP) e a coletânea “Indecisos - Entre outros contos” pela Editora Multifoco/Selo Redondezas - RJ. Seu blog, “Tudo cultural” - www.tudocultural.blogspot.com é bastante freqüentado por leitores.
Menos mal, pelo menos ele foge as estatísticas
ResponderExcluirdos que sucumbem durante as festas de final de ano
geralmente tão melancólicas...
Abraços
O Gilmar deve se cuidar e deixar essa jogatina... Se não, será mais um masoquista nas festas de final de ano!!!
ResponderExcluirAbração, Gustavo!
Credo, Gustavo! Que macabro! Surpresa total. Nem tenho palavras.
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