O conto da pequena vendedora de fósforos...
* Por Hans Christian Andersen
Era véspera de Natal. Noite de frio, neve, e uma menininha muito pobre relutava em ir para casa. Ela era órfã de mãe, morava sozinha com o pai alcoólatra e avó, já muito idosa, e sustentava a todos vendendo fósforos.
Nesse dia, não vendera nada. Mais preocupadas com presentes de Natal e ceia natalina, as pessoas não olhavam aquela menina loirinha, esfarrapada e com os olhinhos tristes que mercava:
- Moço, quer fósforo???
A noite chegou e encontrou a menininha com seu tabuleirinho cheio de mercadorias sem poder ir para casa:
- Não tenho como explicar porque nada vendi...
Encostou-se ao muro de uma casa e enquanto ouvia a algazarra das crianças e os cânticos de natal, tremia de frio. Seu casaco puído e seu sapato já gasto não suportavam a neve e o frio.
Ela então acendeu o primeiro fósforo. Milagre!!! A parede se tornou transparente e ela pode ver lá dentro da casa.
- Que festa linda..
.
Não pode concluir seu desejo. O fósforo se apagou.
Acendeu um segundo fósforo. Desta vez, viu a igreja, a missa do galo, o culto de Natal.
- Que lindo é o menino Jesus...
E novamente o fogo se apagou... Preparava-se para acender outro fósforo quando uma estrela cadente riscou o céu.
- Quando uma estrela cadente risca a noite é que uma alma está entrando no céu...
E lembrou-se de sua pobre avó, bem velhinha e doente e riscou o fósforo... Viu a vovózinha de braços estendidos lhe chamando. Esta visão, a menina não podia perder, foi acendendo outro fósforo, e mais outro. Até que mais nenhum restou em seu tabuleiro...
No dia seguinte, ao sair para passear com seus novos brinquedos, as crianças da casa encontraram o cadáver da pequena vendedora de fósforo.
- Coitada, morreu de frio tentando se aquecer...
• Escritor dinamarquês de histórias infantis
Era véspera de Natal. Noite de frio, neve, e uma menininha muito pobre relutava em ir para casa. Ela era órfã de mãe, morava sozinha com o pai alcoólatra e avó, já muito idosa, e sustentava a todos vendendo fósforos.
Nesse dia, não vendera nada. Mais preocupadas com presentes de Natal e ceia natalina, as pessoas não olhavam aquela menina loirinha, esfarrapada e com os olhinhos tristes que mercava:
- Moço, quer fósforo???
A noite chegou e encontrou a menininha com seu tabuleirinho cheio de mercadorias sem poder ir para casa:
- Não tenho como explicar porque nada vendi...
Encostou-se ao muro de uma casa e enquanto ouvia a algazarra das crianças e os cânticos de natal, tremia de frio. Seu casaco puído e seu sapato já gasto não suportavam a neve e o frio.
Ela então acendeu o primeiro fósforo. Milagre!!! A parede se tornou transparente e ela pode ver lá dentro da casa.
- Que festa linda..
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Não pode concluir seu desejo. O fósforo se apagou.
Acendeu um segundo fósforo. Desta vez, viu a igreja, a missa do galo, o culto de Natal.
- Que lindo é o menino Jesus...
E novamente o fogo se apagou... Preparava-se para acender outro fósforo quando uma estrela cadente riscou o céu.
- Quando uma estrela cadente risca a noite é que uma alma está entrando no céu...
E lembrou-se de sua pobre avó, bem velhinha e doente e riscou o fósforo... Viu a vovózinha de braços estendidos lhe chamando. Esta visão, a menina não podia perder, foi acendendo outro fósforo, e mais outro. Até que mais nenhum restou em seu tabuleiro...
No dia seguinte, ao sair para passear com seus novos brinquedos, as crianças da casa encontraram o cadáver da pequena vendedora de fósforo.
- Coitada, morreu de frio tentando se aquecer...
• Escritor dinamarquês de histórias infantis
Isso existiu, mas é cruel demais, é cruel até ficar sabendo disso.
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