Praias de Sacavém, que Lemnoria
* José Manuel Maria Barbosa Du Bocage
Praias de Sacavém, que Lemnoria
Orna c'os pés nevados e mimosos,
Gotejantes penedos cavernosos
Que do Tejo cobris a margem, fria.
De vós me desarreiga a tirania
Dos ásperos Destinos poderosos;
Que não querem que eu logre os amorosos
Olhos, aonde jaz minha alegria.
Ó funesto, ó penoso apartamento
Objeto encantador de meus sentidos,
A sorte o manda assim, de ti me ausento.
Mas inda lá de longe os meus gemidos
Guiados por Amor, cortando o vento,
Virão, ninfa querida, a teus ouvidos.
Sonetos, Bocage, São Paulo, Editora Martin Claret, 2003, pág. 33.
* Poeta português
* José Manuel Maria Barbosa Du Bocage
Praias de Sacavém, que Lemnoria
Orna c'os pés nevados e mimosos,
Gotejantes penedos cavernosos
Que do Tejo cobris a margem, fria.
De vós me desarreiga a tirania
Dos ásperos Destinos poderosos;
Que não querem que eu logre os amorosos
Olhos, aonde jaz minha alegria.
Ó funesto, ó penoso apartamento
Objeto encantador de meus sentidos,
A sorte o manda assim, de ti me ausento.
Mas inda lá de longe os meus gemidos
Guiados por Amor, cortando o vento,
Virão, ninfa querida, a teus ouvidos.
Sonetos, Bocage, São Paulo, Editora Martin Claret, 2003, pág. 33.
* Poeta português
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