terça-feira, 1 de novembro de 2011







Ao poeta

* Por Evelyne Furtado

Guardo tua poesia em mim
Guardo Itabira, sim
Teu (a)mar mineiro
Tua timidez carioca
Teu despudor
Teu fim de festa

Toda quadrilha, que o amava, em litania,
Indagaria: E Carlos amava quem?

Guardo toda vastidão em mim
E todas as pedras, sim.

• Poetisa e cronista de Natal/RN

3 comentários:

  1. Guardar as pedras apenas para tirá-las do caminho. Nos outros, sei que jogará amor e flores. E versos.

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  2. Que coisa linda, Evelyne. Fiquei encantado, de verdade, com essa homenagem ao grande gauche. Não sou bom leitor de poesia, mas esse cara me deixa definitivamente estonteado. Permiti-me um sonho de consumo e tenho em casa toda a obra poética dele, em papel bíblia, umas duas mil páginas em um único volume. De vez em quando abro a esmo, para ficar pálido de espanto. Um beijo pra você.

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  3. Linda homenagem. Parabéns!
    Abraços

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