Ao poeta
* Por Evelyne Furtado
Guardo tua poesia em mim
Guardo Itabira, sim
Teu (a)mar mineiro
Tua timidez carioca
Teu despudor
Teu fim de festa
Toda quadrilha, que o amava, em litania,
Indagaria: E Carlos amava quem?
Guardo toda vastidão em mim
E todas as pedras, sim.
• Poetisa e cronista de Natal/RN
Guardar as pedras apenas para tirá-las do caminho. Nos outros, sei que jogará amor e flores. E versos.
ResponderExcluirQue coisa linda, Evelyne. Fiquei encantado, de verdade, com essa homenagem ao grande gauche. Não sou bom leitor de poesia, mas esse cara me deixa definitivamente estonteado. Permiti-me um sonho de consumo e tenho em casa toda a obra poética dele, em papel bíblia, umas duas mil páginas em um único volume. De vez em quando abro a esmo, para ficar pálido de espanto. Um beijo pra você.
ResponderExcluirLinda homenagem. Parabéns!
ResponderExcluirAbraços